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Política

Lula pede a Trump que Rubio trate o Brasil 'sem preconceito' em negociações comerciais

Presidente brasileiro afirmou ter solicitado ao líder dos EUA que o secretário de Estado adote postura neutra nas tratativas sobre tarifas de importação de 50% impostas ao país.

07/10/2025 às 10:29 por Redação Plox

Durante uma conversa telefônica marcada por um tom amistoso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao norte-americano Donald Trump que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, conduza as negociações com o Brasil sem preconceito. Rubio foi escolhido pelo governo norte-americano para tratar das tarifas de 50% aplicadas sobre produtos brasileiros, medida que tem gerado tensão comercial entre os dois países.


Imagem Foto: Presidência

Em entrevista à TV Mirante, no Maranhão, Lula afirmou que o diálogo com Trump foi 'extraordinariamente bom' e destacou que a partir do dia seguinte as discussões bilaterais seriam iniciadas. O presidente explicou que o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad foram designados para representar o Brasil nas conversas.


Segundo o petista, Trump garantiu que Rubio será o responsável pelas tratativas, e Lula aproveitou para pedir que o republicano oriente seu secretário a dialogar com o Brasil de forma aberta. $&&$ “Pedi para ele dizer ao Marco Rubio para conversar com o Brasil sem preconceito, porque pelas entrevistas que ele deu há um certo desconhecimento sobre o nosso país”$,&&$ afirmou.O presidente relatou ainda que ele e Trump trocaram números de telefone pessoal para facilitar a comunicação direta entre os dois, evitando burocracias em futuras tratativas. Lula ressaltou que pretende manter um canal aberto com o líder norte-americano: $&&$ “Quando houver algo sério, a gente não precisa esperar a liturgia; pega o telefone e resolve”$,&&$ disse.

Na ligação, Lula também pediu que o governo norte-americano reveja as taxações sobre os produtos brasileiros, classificando as tarifas como 'sem sentido'. Ele propôs um caminho de diálogo para buscar o zeramento das punições e isenções às exportações nacionais. “É importante que comecemos discutindo com verdade, olho no olho, para mostrar o que realmente acontece no Brasil”, declarou o presidente.


Trump, por sua vez, confirmou a boa relação em declarações no Salão Oval da Casa Branca, dizendo ter tido “uma ótima conversa com o presidente do Brasil” e elogiando a postura de Lula. O republicano afirmou que ambos pretendem estreitar os laços comerciais e que “vão começar a fazer negócios”.


Nas redes sociais, o ex-presidente norte-americano reforçou o tom positivo do diálogo, afirmando que pretende se reunir com Lula “em um futuro não muito distante”. Ele mencionou que os principais temas discutidos foram economia e comércio, com perspectiva de novas conversas presenciais, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.


De acordo com o Palácio do Planalto, o telefonema entre os líderes durou cerca de 30 minutos e manteve “boa química”, recordando o primeiro contato entre ambos, ocorrido em Nova York durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro. Lula teria descrito aquele encontro como uma oportunidade de “restauração das relações entre Brasil e Estados Unidos”.


O governo brasileiro também informou que Lula renovou o convite para que Trump participe da COP30, em Belém (PA), e aventou a possibilidade de um encontro durante a Cúpula da Asean, na Malásia. Por outro lado, o norte-americano declarou que deve visitar o Brasil “em algum momento”.


Essa reaproximação começou durante o breve encontro entre os dois líderes na ONU. Na ocasião, Trump lembrou com humor que conheceu Lula “em um intervalo de dois minutos” antes de um discurso, destacando que a conversa foi suficiente para deixar uma boa impressão. Lula, por sua vez, disse ter ficado surpreso e otimista com o contato: “Foi uma surpresa boa. Acho mesmo que pintou uma química”, afirmou.


Encerrando o tema, o presidente brasileiro reforçou a importância da boa relação entre os dois países: “Brasil e Estados Unidos são as maiores democracias do continente. Não há motivo para vivermos em conflito.”


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