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Durante um evento realizado nesta segunda-feira (6), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, abordou o processo de venda da Copasa, empresa estatal responsável pelos serviços de saneamento básico no estado. Diante das críticas da oposição, que o acusam de favorecer interesses do mercado financeiro, Zema rebateu afirmando que o leilão da companhia ocorrerá de forma aberta e transparente na B3, a bolsa de valores oficial do Brasil.
“Será um leilão transparente, onde vence quem apresentar a melhor proposta. Minas está entre os últimos estados a realizar esse tipo de processo”, declarou o governador, durante o anúncio de medidas voltadas ao período chuvoso em Minas Gerais.
As críticas aumentaram após a deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL) afirmar que a estatal poderia ser vendida por um valor bem abaixo do estimado inicialmente. Segundo ela, embora o governo fale em cifras entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões, há uma possibilidade de o valor cair para R$ 2,5 bilhões. "O que querem é vender a Copasa a preço de banana para depois valorizá-la", disse a parlamentar durante uma reunião na Assembleia Legislativa que discute a retirada da exigência de referendo popular para a privatização da empresa.
Outro ponto de tensão envolve o encontro reservado entre Zema e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, ocorrido em 14 de agosto, em um evento promovido pelo banco. A presença do banqueiro, cujos fundos já investiram na Copasa, gerou desconfiança entre membros da oposição, que apontam possível conluio na condução do processo.
Apesar dos questionamentos, o governador reforçou sua convicção de que a venda da Copasa trará benefícios duplos para Minas Gerais: a redução da dívida com a União e o avanço no acesso ao saneamento. Segundo Zema, empresas privadas têm mais capacidade para expandir serviços com rapidez, devido à ausência da burocracia enfrentada por empresas públicas.
"A empresa que assumir a concessão do saneamento vai universalizar o serviço de forma mais rápida, porque não dependerá de processos licitatórios lentos e contratos que muitas vezes são interrompidos por reequilíbrios financeiros", garantiu Zema.
Ele ainda destacou que a Copasa, sendo estatal, enfrenta limitações operacionais que travam o progresso nas obras e dificultam a expansão do atendimento. Já sob controle privado, a expectativa é de maior agilidade e eficiência nos investimentos, especialmente na ampliação do tratamento de esgoto.
A proposta de privatização da Copasa segue em debate na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com foco na retirada da exigência de referendo popular para sua concretização. Enquanto o governo estadual insiste nos ganhos financeiros e operacionais, a oposição mantém a desconfiança sobre os reais interesses por trás da venda.
A controvérsia em torno da Copasa promete seguir como tema central nas discussões políticas do estado nos próximos meses, especialmente com a aproximação de novas etapas do processo de desestatização.
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