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Mulheres realizam atos em capitais do país contra feminicídio e violência de gênero neste domingo
Protestos com o lema “Basta de feminicídio. Queremos as mulheres vivas” ocorrem em várias cidades após casos que chocaram o país e em meio a dados alarmantes sobre violência contra mulheres
07/12/2025 às 10:16por Redação Plox
07/12/2025 às 10:16
— por Redação Plox
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Mulheres de diferentes cidades brasileiras irão às ruas neste domingo (7) para denunciar o aumento dos casos de feminicídio e protestar contra todas as formas de violência que violam o direito de viver com liberdade, respeito e segurança.
Mulheres de várias cidades do Brasil vão às ruas neste domingo (7)
Convocadas por coletivos, movimentos sociais e organizações feministas, as manifestações têm como objetivo romper o silêncio, exigir justiça e afirmar que a sociedade não aceitará mais a impunidade. O lema escolhido para os atos é “Basta de feminicídio. Queremos as mulheres vivas”.
Atos organizados em várias capitais
Estão programadas mobilizações em diferentes capitais do país ao longo do dia. Em São Paulo, o ato está marcado para as 14h, com concentração no Masp, na Avenida Paulista. Em Curitiba, a manifestação será às 10h, na Praça João Cândido (Largo da Ordem).
Em Campo Grande, o protesto está previsto para as 13h (horário local), na Avenida Afonso Pena, em frente ao Aquário do Pantanal. Em Manaus, a concentração será às 17h, no Largo São Sebastião.
No Rio de Janeiro, o ato está marcado para as 12h, no Posto 5, em Copacabana. Em Belo Horizonte, a manifestação será às 11h, na Praça Raul Soares. Em Brasília e cidades do entorno, a mobilização começa às 10h, na Feira da Torre de TV.
Em São Luís, o ato está previsto para as 9h, na Praça da Igreja do Carmo (Feirinha). Em Teresina, a concentração será às 17h, na Praça Pedro II.
Casos recentes geram onda de indignação
A mobilização nacional foi convocada após uma sequência de feminicídios recentes que chocaram o país. Na sexta-feira (5), foi encontrado em Brasília o corpo carbonizado da cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos. O caso é investigado como feminicídio, após o soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, ter confessado a autoria do assassinato. Ele está preso no Batalhão da Polícia do Exército.
No fim de novembro, Tainara Souza Santos teve as pernas mutiladas depois de ser atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro, enquanto ainda estava presa embaixo do veículo. O motorista, Douglas Alves da Silva, foi detido por tentativa de feminicídio.
Na mesma semana, duas funcionárias do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RJ), no Rio de Janeiro, foram mortas a tiros por um servidor da instituição, que se matou em seguida. Os episódios recentes reforçaram a sensação de urgência em torno do combate à violência de gênero.
Números expõem dimensão da violência
De acordo com o Mapa Nacional da Violência de Gênero, cerca de 3,7 milhões de mulheres brasileiras sofreram um ou mais episódios de violência doméstica nos últimos 12 meses. Em 2024, 1.459 mulheres foram vítimas de feminicídio, o que significa que, em média, quatro brasileiras foram assassinadas por dia em razão do gênero, em contextos de violência doméstica, familiar ou por menosprezo e discriminação relacionados à condição do sexo feminino.
Em 2025, o Brasil já registrou mais de 1.180 feminicídios, além de quase 3 mil atendimentos diários pelo serviço Ligue 180, segundo o Ministério das Mulheres. Esses dados evidenciam, de forma contundente, a persistência e a gravidade da violência contra as mulheres no país.
Apelo por um movimento nacional
Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conclamou a sociedade a construir um grande movimento nacional contra a violência de gênero e cobrou dos homens uma mudança de postura diante da cultura de violência que ainda predomina. A expectativa das organizadoras é que os atos deste domingo reforcem essa pressão por respostas concretas do poder público e da sociedade.
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