
Centrais sindicais debatem retomada do "imposto sindical" em São Paulo
Reunião visa atualizar sistema sindical e valorizar negociação coletiva
O dólar registrou forte alta nesta terça-feira (8), encerrando o dia cotado a R$ 5,9973, em meio ao agravamento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A valorização da moeda norte-americana foi de 1,47%, marcando o maior valor desde 21 de janeiro, quando atingiu R$ 6,0302.
A reação dos mercados aconteceu após o governo dos EUA confirmar que passará a aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre produtos importados da China. A medida, anunciada oficialmente pela Casa Branca, eleva o total das alíquotas cobradas sobre itens chineses a 104%, com início da cobrança já nesta quarta-feira (9).
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, também sentiu os efeitos da instabilidade global e caiu 1,32%, fechando aos 123.932 pontos. Na mínima do dia, o índice chegou a 123.454 pontos. O mercado já vinha em queda desde a véspera, quando o índice recuou 1,31%.
A crise se intensificou depois que o ex-presidente Donald Trump afirmou que imporia uma nova rodada de tarifas, caso a China não recuasse das medidas retaliatórias que havia anunciado na semana anterior. Na sexta-feira (4), os chineses confirmaram a aplicação de tarifas de 34% sobre produtos americanos. O prazo dado por Trump para a retirada das tarifas expirou às 13h desta terça sem que houvesse qualquer recuo por parte da China.
Em uma guerra comercial, não há vencedores", afirmou o governo chinês em comunicado oficial.
Trump usou sua rede social para comentar a situação, dizendo que a China quer negociar, mas “não sabe por onde começar”. Segundo ele, os EUA aguardam uma ligação do governo chinês.
Kevin Hassett, assessor econômico da Casa Branca, disse que o país está priorizando acordos com aliados como Japão e Coreia do Sul. Já a União Europeia voltou a se manifestar, expressando desejo de evitar uma escalada tarifária, apesar de os EUA terem rejeitado uma proposta de política tarifária zero entre os blocos.
Peter Navarro, conselheiro econômico de Trump, condicionou qualquer avanço nas negociações à redução de barreiras não tarifárias por parte da UE, como regulações de segurança alimentar.
Nos mercados asiáticos e europeus, o movimento foi de leve recuperação após perdas acumuladas desde o início da crise, mas o temor de uma guerra comercial continua presente. As bolsas de Nova York, por exemplo, registraram as maiores quedas diárias desde 2020, com perdas de até 10% nos principais índices.
Entre quinta e sexta-feira, o mercado americano viu uma perda de US$ 6 trilhões em valor de mercado, segundo a consultoria Elos Ayta. As chamadas "sete magníficas" — Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla — perderam, juntas, US$ 1,8 trilhão em apenas dois dias.
Especialistas apontam que esse cenário deve pressionar os preços nos EUA, com potencial de desaceleração ou até recessão da maior economia mundial. As tarifas impostas também atingem mais de 180 países, o que aumenta o receio de uma guerra comercial global.
A China respondeu com o anúncio de restrições à exportação de terras raras — materiais fundamentais para a fabricação de componentes tecnológicos. A partir de sexta-feira, elementos como disprósio, térbio e ítrio terão exportação controlada pelo governo chinês.
Vitor Miziara, analista financeiro, alerta que o aumento de tarifas pode elevar a inflação global e reduzir drasticamente a demanda, com impactos econômicos em escala mundial. A percepção é de que os Estados Unidos podem entrar em uma fase de desaceleração econômica, o que afetaria diretamente outras economias.
O cenário permanece instável, com os mercados atentos a novos desdobramentos nas relações entre os dois gigantes econômicos.
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