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Nesta quinta-feira, dia 8 de maio, será realizado o julgamento de Ramon Campidelis Correia, de 29 anos, no Fórum da cidade de Ipatinga, no Vale do Aço. A sessão integra a atuação do Ministério Público de Minas Gerais por meio da Vara de Execuções Penais, de Precatórias Criminais e do Tribunal do Júri da Comarca de Ipatinga/MG.
Ramon é apontado como o responsável por coordenar a ação criminosa que tirou a vida de Ruan Carvalho Melo, de 28 anos, além de responder por tentativa de homicídio contra Massimiliano Santoro, que na época tinha 26 anos. O crime ocorreu na noite de 23 de novembro de 2021, na Rua Crisântemo, número 325, localizada no bairro Esperança, em Ipatinga.
Segundo a denúncia, o réu era o líder de uma associação armada envolvida com o tráfico de drogas. Na ocasião, Ramon teria planejado e mandado executar o atentado, que foi realizado por ele e mais dois comparsas. Um dos envolvidos, de 25 anos, já foi julgado, enquanto o outro, de 24, ainda aguarda decisão judicial. O trio se deslocou até o local dos crimes em uma motocicleta, abrindo fogo contra as vítimas. Ruan, que trabalhava como chapeiro, morreu no local. Já Massimiliano sobreviveu ao ataque.
As investigações apontaram que desentendimentos relacionados ao tráfico foram a motivação do atentado, o que reforça a atuação de Ramon como chefe do grupo criminoso. O julgamento desta quinta-feira é mais um passo do sistema judiciário local no combate à impunidade e no enfrentamento à violência, representando também um momento de busca por justiça para os familiares das vítimas e para toda a comunidade.
Trata-se de um caso muito grave, em que o réu, Ramon Campidelis Correia, é chefe do tráfico e comandou, por muitos anos, o crime no bairro Esperança, sendo responsável por ordenar e executar diversas mortes em Ipatinga", afirmou.
Segundo o promotor, Ramon era considerado um dos principais alvos da Polícia Civil e da Polícia Militar da região, mas vinha se mantendo impune devido à dificuldade das investigações e ao medo das testemunhas em prestar depoimentos. No caso ocorrido em 2021, a apuração apontou que o réu ordenou que dois jovens — Gabriel e Rodrigo — fossem até uma lanchonete de açaí e executassem Ruan, como de fato aconteceu. Na mesma ação, houve também a tentativa de homicídio contra o dono do local, Massimiliano.
Ainda de acordo com Jonas Monteiro, o réu permaneceu foragido por anos, sendo necessário um esforço conjunto entre o Ministério Público de Minas Gerais, a Interpol, a Polícia Federal e a polícia dos Estados Unidos para localizá-lo. Ele foi capturado na cidade de Filadélfia, na Pensilvânia, após diversas diligências e acabou sendo deportado ao Brasil para responder aos crimes.
Esperamos que os jurados de Ipatinga acolham a denúncia e que esse indivíduo, que aterrorizou a cidade por anos, finalmente responda pelos seus crimes. É um caso simbólico e decisivo para mostrar que a Justiça será feita", finalizou o promotor.
O que eu espero do júri hoje é justiça, primeiro a de Deus e depois a dos homens. O acusado acabou com a vida do Ruan e destruiu a vida da mãe dele, que há três anos espera por esse momento. Dois já foram condenados, mas o principal ainda não. Que ele pague pelo que fez", declarou Diogo.
Eu espero justiça acima de qualquer coisa. Ele acabou com a vida do meu filho e com a minha. Que a justiça divina e a dos homens sejam feitas. Quero sair daqui com a condenação dele. Ele tirou o futuro do meu filho, que tinha saúde, trabalhava, e tinha só 28 anos. A condenação é pouco, mas já é alguma coisa", afirmou.
Ela também destacou que, apesar de um dos acusados já ter sido condenado, ainda há outro envolvido que não foi a julgamento. Para ela, todos devem pagar pelo que fizeram:
Todos os envolvidos têm que pagar. Alguém precisa parar ele. Isso tem que acabar. Ninguém mais pode passar pelo sofrimento que eu passo há três anosA defesa do réu, representada pelo advogado Thiago Xavier de Souza, também se manifestou antes do início do julgamento.
A expectativa da defesa é que sejam respeitados os direitos constitucionais, assegurando a ampla defesa e o contraditório. Esperamos que Ramon seja absolvido hoje", declarou o advogado.
Ele explicou que Ramon responde por crime de mando e não foi o executor do atentado, o que será debatido durante a sessão. Thiago mencionou que os dois outros envolvidos já passaram por julgamento: Gabriel foi condenado por 4 votos a 3, enquanto Rodrigo foi impronunciado por falta de indícios.
O Ramon entrou nesse enredo por circunstâncias que vamos discutir no tribunal. Temos plena convicção de que ele não foi o mandante dos fatos. Cabe agora à sociedade de Ipatinga, por meio dos sete jurados, decidir com base nas provas", concluiu o defensor, reforçando que seu papel será apresentar os argumentos que levem à absolvição do réu.
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