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O Ministério Público de São Paulo revelou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) utilizava ferros-velhos e centros de reciclagem como fachada para esconder e transportar drogas da Favela do Moinho até a Cracolândia, no Centro da capital. As informações constam em relatório do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Na manhã desta segunda-feira (8), a Operação Sharpe foi deflagrada na comunidade do Moinho, com apoio da Polícia Militar. Ao todo, oito pessoas foram presas: sete delas tinham mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, enquanto um homem foi detido em flagrante. Três alvos seguem foragidos. Além disso, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de 12 celulares até as primeiras horas do dia.
De acordo com as investigações, a família Moja comandava a estrutura criminosa. Mesmo após a prisão de Leonardo Monteiro Moja, conhecido como Léo do Moinho, em 2024, seus parentes continuaram liderando o tráfico na região. Entre os presos nesta segunda estão a irmã dele, Alessandra Moja Cunha, a filha dela, Yasmin Moja Flores, além de Jorge de Santana, dono de um bar usado como depósito de drogas e armas, e José Carlos da Silva, apontado como substituto de Léo. Também foram detidos Leandra Maria, Paulo Rogério e Cláudio Celestino, o MC Xocolate.
Segundo o MP, Alessandra administrava pelo menos seis ferros-velhos e pontos de reciclagem usados para estocar entorpecentes. Ela contratava carroceiros que transportavam drogas escondidas entre fios e materiais elétricos até a Cracolândia. Além do tráfico, os locais serviam como depósitos de armas e até mesmo “tribunais do crime” do PCC. As atividades eram feitas sem licença ambiental, explorando dependentes químicos em condições precárias. A investigação aponta ainda lavagem de dinheiro com movimentações financeiras atípicas, saques em espécie e emissão de notas fiscais fraudulentas.
A Favela do Moinho, surgida no fim da década de 1970 sob o Viaduto Engenheiro Orlando Murgel, em Campos Elíseos, é ocupada por cerca de 800 famílias. Desde abril, o governo estadual, em parceria com a União, conduz a Operação Dignidade, que oferece moradias a moradores da comunidade. Parte deles já deixou o local, mas segundo o MP, membros da facção chegaram a cobrar dinheiro de quem aceitava se mudar para os imóveis da CDHU.
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