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Saúde

Afastamentos por ansiedade disparam no Brasil e alertam para cuidados com a saúde mental

Relatório da ONU aponta que mais de 970 milhões de pessoas, 11% da população mundial, enfrentam transtornos mentais, com destaque para depressão e ansiedade.

08/11/2024 às 15:53 por Redação Plox

O Brasil está entre os países com maiores índices de ansiedade no mundo, segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2023, o país ocupou o topo do ranking global de ansiedade, refletindo uma tendência crescente de transtornos mentais no cenário pós-pandêmico.

Foto: Pixabay

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que mais de 970 milhões de pessoas, ou cerca de 11% da população mundial, convivem com algum tipo de transtorno mental, com 280 milhões de casos de depressão e 301 milhões de ansiedade.

Afastamentos por ansiedade no trabalho aumentam

De acordo com o Ministério da Previdência Social, o número de trabalhadores afastados temporariamente por ansiedade tem crescido no Brasil. Apenas entre janeiro e setembro deste ano, foram registrados mais de 103.760 casos de afastamento devido ao problema.

Para Leandro Souza de Pinho, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, fatores como a pandemia e o uso intenso da internet contribuem significativamente para esse cenário. “Há um conjunto de fatores, obviamente, que não são isolados, mas que merecem atenção tanto das pessoas quanto das organizações e do setor público e privado. Após a pandemia, a saúde mental se tornou um tema mais urgente devido ao excesso de exposição e ao aumento das crises de ansiedade. Outro ponto é a hiperexposição à tecnologia e à internet. Vivemos em um cenário de avalanche informacional que, muitas vezes, aumenta a ansiedade em vez de trazer tranquilidade,” explicou Pinho.

Necessidade de investimentos em saúde mental nas empresas

Para que essa realidade possa ser transformada, Leandro Souza de Pinho enfatiza que as empresas devem investir em diagnóstico precoce e treinamento dos colaboradores. “As empresas precisam identificar o problema o mais cedo possível e buscar alternativas para evitar novos casos. Treinamentos que conscientizem sobre os danos potenciais da ansiedade e investimentos em saúde mental são fundamentais. Quanto mais as empresas e a sociedade se dedicarem a cuidar das pessoas, maior será a chance de reduzir os afastamentos e melhorar esses índices alarmantes. Passar do quinto para o terceiro lugar em afastamentos devido a transtornos mentais é um sinal claro de que todos devemos agir em conjunto”, conclui.

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