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Influenciador Hytalo Santos escreve carta da prisão e nega exploração de menores

Preso preventivamente desde agosto em João Pessoa, influenciador relata rotina no presídio, impacto emocional dos quase quatro meses atrás das grades e volta a negar qualquer tipo de abuso contra crianças e adolescentes

08/12/2025 às 08:06 por Redação Plox

Preso preventivamente em João Pessoa (PB) desde agosto, o influenciador Hytalo Santos escreveu à mão uma carta aberta em que relata a rotina no presídio e volta a negar as acusações de exploração de menores. O texto foi compartilhado neste domingo (7/12) por Kamylinha, apontada como uma das menores de idade exploradas pelo criador de conteúdo.


Ainda tenho esperança de passar o Natal em liberdade, não vou desanimar, vamos resistir

Ainda tenho esperança de passar o Natal em liberdade, não vou desanimar, vamos resistir

Foto: Reprodução/Instagram

Hytalo Santos e o marido, conhecido como Euro, foram detidos em agosto sob acusação de tráfico de pessoas e exploração sexual infantil

Hytalo Santos e o marido, conhecido como Euro, foram detidos em agosto sob acusação de tráfico de pessoas e exploração sexual infantil

Foto: Reprodução/Fantástico

Na mensagem, Hytalo descreve o impacto emocional de quase quatro meses atrás das grades e afirma que jamais imaginou passar por essa situação, longe da família, dos amigos e da rotina que exibia nas redes sociais.

Relato da rotina na prisão e perda de liberdade

Na carta, o influenciador narra o cotidiano no cárcere e o sentimento de ter a liberdade interrompida de forma abrupta. Ele menciona a distância de “seu povo”, dos hábitos simples do dia a dia e da identidade construída como figura pública.

Segundo ele, a experiência de ver “o sol nascer quadrado” traduz a dimensão da dor que diz estar vivendo desde que foi preso preventivamente.

Hytalo nega crimes e fala em dinâmica familiar fora do padrão

Ao longo do texto, Hytalo volta a sustentar que não havia irregularidades na relação com as crianças que viviam com ele e o marido, Israel. Ele reconhece que a convivência no imóvel não seguia o modelo de uma família tradicional, mas insiste que não praticou abusos nem qualquer tipo de crime.

Na carta, o influenciador afirma que sua forma de educar as crianças podia ser vista como equivocada por algumas pessoas, mas que, segundo ele, era baseada em afeto, sem violência física, sem gritos e sem comercialização de ninguém.

Ele reforça, ainda, que não houve tráfico, exploração, pedofilia ou outro tipo de abuso, contestando diretamente as acusações que levaram à sua prisão preventiva.

Conteúdo nas redes e retrato da periferia

Hytalo também volta a dizer que os vídeos publicados em seus perfis buscavam retratar a realidade de territórios periféricos. Em sua avaliação, o conteúdo mostrava a vida como ela é nas favelas, com dança, expressões culturais e o cotidiano da comunidade.

Segundo o influenciador, a exposição da rotina com adolescentes e crianças em um contexto de periferia foi interpretada por parte do público e das autoridades de forma criminalizante, o que ele rejeita.

Expectativa por decisão judicial e esperança de deixar a cadeia

Ao final da carta, Hytalo relata o abalo emocional provocado pela prisão, dizendo que chora, sofre e murmura, mas afirma que mantém a fé na Justiça e a esperança de ser solto.

Ele diz acreditar em uma decisão judicial favorável e manifesta o desejo de passar o Natal fora das grades, prometendo não desanimar e resistir enquanto aguarda o andamento do processo.

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