Segundo denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), os seis réus fariam parte de uma estrutura organizada com divisão de tarefas, montada para impulsionar ações de contestação ao resultado das urnas eletrônicas, com o objetivo final de criar condições para uma ruptura institucional.

O julgamento ocorre na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), integrada pelos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino, que preside o colegiado.

Análises apontam desfecho previsível

Em comentários sobre o andamento do processo, analistas destacaram a baixa expectativa de um resultado diferente em relação a julgamentos anteriores no STF.

Roberto Motta avaliou que nenhuma mudança relevante deve ocorrer na condução do caso e no resultado final. Thulio Nassa, por sua vez, explicou que a Corte tem aplicado a chamada “coletivização da conduta”, tese segundo a qual as ações de um núcleo dependem das de outros para a configuração do crime, o que torna a condenação de todos os envolvidos o desfecho mais provável.