O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que parlamentares realizem visitas ao general Braga Netto, que está preso preventivamente desde dezembro de 2024 sob a acusação de tentar interferir nas investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Foto: STF A autorização inclui um total de 24 parlamentares, sendo 23 senadores e um deputado federal. Entre os nomes confirmados estão figuras de destaque da política nacional, como o senador Sergio Moro, o ex-vice-presidente Hamilton Mourão e a ex-ministra Damares Alves. O único deputado da lista é Sóstenes Cavalcante, do PL do Rio de Janeiro.
Braga Netto está detido na 1ª Divisão do Exército, localizada na Vila Militar do Rio de Janeiro. Segundo Moraes, as visitas seguirão normas específicas do batalhão onde o ex-ministro da Defesa se encontra recolhido. Serão permitidas apenas três visitas individuais por dia, sem a entrada de assessores, seguranças ou membros da imprensa.
Além disso, está proibido o porte de celulares, câmeras ou qualquer dispositivo eletrônico durante as visitas. A medida tem como objetivo garantir a segurança das comunicações e a integridade do processo judicial.
“As datas das visitas serão definidas pelas normas regulamentares da unidade militar”, determinou o ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso no STF
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A lista de parlamentares autorizados inclui: Izalci Lucas (PSDB-DF), Plínio Valério (PSDB-AM), Rogério Marinho (PL-RN), Chico Rodrigues (PSB-RR), Marcio Bittar (União Brasil-AC), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Marcos Rogério (PL-RO), Sergio Moro (União Brasil-PR), Eduardo Girão (Novo-CE), Laercio Oliveira (PP-SE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Romário Faria (PL-RJ), Alan Rick (União Brasil-AC), Jorge Kajuru (PSB-GO), Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Teresa Cristina (PP-MS), Zequinha Marinho (PL-PA), Dr. Hiran (PP-RR), Carlos Portinho (PL-RJ) e Damares Alves (Republicanos-DF).
Essa movimentação ocorre em um momento de alta tensão política, com o STF mantendo o foco em investigações sobre possíveis articulações golpistas envolvendo militares e ex-integrantes do governo anterior.