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Uma grande operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foi deflagrada nesta quarta-feira (10) com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa que explora o "jogo do bicho" há mais de 30 anos. A operação "Quebrando a Banca" cumpre mandados em Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, sendo mais de 60 deles apenas em Minas.
Investigações apontam esquema criminoso de longa data
De acordo com o Gaeco, a organização atua principalmente em Patos de Minas, Minas Gerais, e é suspeita de cometer outros crimes, como ocultação de bens e direitos, peculato e delitos contra a ordem administrativa militar. As apurações indicam que os criminosos arrecadam grandes quantias de dinheiro e buscam dar aparência de legalidade aos rendimentos por meio da lavagem de bens. O Gaeco explica que "para garantir a perpetuação do esquema criminoso, o grupo também praticou crimes contra a administração pública e contra a ordem administrativa militar".
Mandados de prisão e busca e apreensão em três estados
A operação "Quebrando a Banca" cumpre três mandados de prisão e 67 de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. As cidades mineiras de Patos de Minas e Uberlândia concentram a maior parte das ações, com três prisões preventivas e 64 mandados de busca e apreensão. Em São Paulo, dois mandados de busca e apreensão são cumpridos na capital e em Santana do Parnaíba. Já em Porto Alegre, capital gaúcha, um mandado de busca é realizado.
Bloqueio de bens e ação penal contra 49 pessoas
Após as investigações, o Ministério Público propôs ação penal contra 49 pessoas envolvidas no esquema criminoso. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 3 milhões em contas, investimentos e outros bens e direitos mantidos em instituições financeiras pelos líderes da organização. Além disso, foram hipotecados 15 imóveis em Minas Gerais e sequestrados oito veículos ligados ao grupo criminoso.
Força-tarefa envolve diversas instituições
A operação "Quebrando a Banca" conta com a participação de diversas instituições, como o Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público do Estado de São Paulo, Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, Polícia Militar de Minas Gerais, Polícia Civil de Minas Gerais e Polícia Penal de Minas Gerais. Ao todo, 138 policiais militares, dois delegados de polícia, três policiais civis, um policial penal, três promotores de justiça e dois servidores do Ministério Público atuam na ação.
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Vítima saiu para dormir em casa e não foi mais vista
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