Psicóloga é suspeita de envenenar namorado e continuar frequentando apartamento após morte

A psicóloga Júlia Pimenta é suspeita de matar o namorado, Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, com um brigadeirão envenenado. Após a morte do empresário, Júlia continuou frequentando o apartamento onde o corpo foi encontrado, conforme revelado pela investigação da Polícia Civil.

Mensagens incriminatórias e ações pós-morte
Uma testemunha relatou ao programa "Fantástico", da TV Globo, que Júlia, namorada de Ormond, enviou uma mensagem a uma amiga, também investigada por participação no crime, dizendo: "Vim malhar e ele está lá mortinho". A polícia acredita que Ormond morreu no dia 17 de maio e seu corpo foi encontrado três dias depois.

Detalhes da investigação
De acordo com a perícia técnica, a morte de Ormond foi causada por envenenamento, envolvendo substâncias como morfina e outros medicamentos controlados. A investigação aponta que Júlia e uma comparsa possivelmente tinham motivação financeira para cometer o crime, visando se apropriar dos bens da vítima. A testemunha afirmou ter visto a dupla moer remédios que podem ter sido usados na preparação do brigadeirão envenenado.

Prisão e defesa
No dia 4 de junho, Júlia se entregou à polícia e foi presa. "Conduzida à delegacia, ela optou pelo direito de permanecer em silêncio. Contra a autora, foi cumprido um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado", informou a polícia. Júlia, que chegou a ser considerada foragida, alegou inicialmente que desconhecia a morte de Ormond. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram que ela esteve no apartamento em várias ocasiões após a morte do namorado e vendeu o carro dele com a ajuda de um comparsa.

A defesa da comparsa negou seu envolvimento no homicídio, enquanto a defesa de Júlia afirmou estar analisando os documentos da investigação.