Produção industrial de Minas Gerais cresceu 1,7% em outubro de 2022

A produção industrial de Minas Gerais expandiu 1,7% em outubro de 2022, em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, registrando taxa positiva mais acentuada que a média nacional (0,3%. O resultado de Minas Gerais tem a segunda maior influência positiva no índice geral e interrompe uma sequência de dois meses de taxas negativas para o estado.

Vale do Aço é uma das regiões mineiras com mais influência no setor industrial. Foto: Matheus Valadares/Plox.

Seis locais, dentre os quinze pesquisados, tiveram aumento da produção em outubro, tendo Pará (5,2%) e Goiás (3,0%) assinalado as maiores elevações, enquanto Ceará (-13,7%) e Mato Grosso (-11,5%) tiveram as maiores reduções nesse mês.

O resultado acumulado no ano em Minas Gerais foi de -1,4%, apresentando redução acima da média nacional (-0,8%). Houve queda em oito dos 15 locais, com destaque para Pará (-8,1%), Espírito Santo (-6,7%) e Ceará (-4,6%). Por outro lado, Mato Grosso (24,5%) apontou o avanço mais expressivo no índice acumulado do ano.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, Minas Gerais apresentou aumento da produção industrial de 6,4%, enquanto o Brasil obteve crescimento de 1,7%. O resultado corresponde à terceira maior influência positiva no indicador geral. Este crescimento na
produção do estado frente a outubro do ano passado foi influenciado, especialmente, pelos setores de Produtos Alimentícios e Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias.

Nesse comparativo com o mês do ano anterior, sete locais registraram expansão, sendo Mato Grosso (15,8%) e São Paulo (7,7%) assinalaram os avanços mais intensos. Por outro lado, Espírito Santo (-20,7%), Paraná (-14,5%) e Ceará (-11,9%) apontaram os
principais recuos em outubro de 2022.

No acumulado dos últimos dozes meses, a indústria nacional teve queda de -1,4% e Minas Gerais de -1,3%. Dentre as treze atividades divulgadas para Minas Gerais, oito apresentaram crescimento na produção industrial em relação ao mesmo mês do ano anterior. As maiores variações ocorreram em “Veículos automotores, reboques e carrocerias” (24,4%), “Produtos alimentícios” (14,8%) e “Produtos do fumo” (14,1%). No sentido oposto, destacaram-se “Produtos têxteis” (-27,6%), “Outros produtos químicos” (-10,8%) e “Bebidas” (-6,0%).