
Brasil reduz pobreza e extrema pobreza ao menor nível da década, aponta IBGE
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Baixo custo, facilidade de instalação, mais qualidade para o meio ambiente e principalmente para a saúde do pequeno produtor rural. Estes são alguns ganhos já sentidos pelas primeiras famílias beneficiadas com a instalação de fossas biodigestoras (sépticas) em Coronel Fabriciano. A iniciativa do projeto é da Prefeitura, por meio da Secretaria de Governança Urbana, Planejamento e Meio Ambiente.
O projeto começou há cerca de três meses e já beneficiou cinco famílias que vivem no Córrego dos Pintos, na Serra dos Cocais. Dentre elas, a da produtora rural, Efigênia Almeida. “É muito importante porque nunca tivemos oportunidade de dar um tratamento adequado ao esgoto. Vai melhorar o meio ambiente, os cursos d´água vão ficar mais limpos e a minha família vai ter mais saúde”, resumiu.
São parceiros do município na iniciativa, o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o CODEMA (Conselho Municipal de Meio Ambiente): o SENAR é o responsável por treinar a equipe da Prefeitura e famílias para instalação e manutenção da tecnologia social; já o CODEMA garantiu o aporte financeiro para compra dos kits para instalação das fossas, via aplicação de infrações e multas e compensações ambientais. A Secretaria de Governança do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Cultura também apoia o projeto. A expectativa é contemplar as 20 famílias da localidade até meados deste ano e, ao longo de 2021, e estender para outras comunidades dos Cocais.
O gerente de Meio Ambiente, Ivan César Oliveira, destaca que esta é mais uma ação da Prefeitura para valorizar e fortalecer os pequenos negócios rurais. “A fossa séptica é reconhecida como uma tecnologia social referência em nível nacional por causa do baixo custo, fácil implantação e excelentes resultados”, explica. “Com as parcerias feitas, a Prefeitura inova ao envolver as famílias em todas as etapas, incluindo capacitação e acompanhamento do uso das fossas e de educação sanitária e ambiental, alinhado com as ações de fomento à economia e turismo rural”, completa.
Cada kit de fossa biodigestora custa em média R$ 1,7 mil e atende uma família de até sete pessoas. O prazo de instalação, incluindo o curso (teoria e prática), é de três dias em média, podendo alterar em virtude das condições climáticas. Pequenos produtores rurais interessados em participar do projeto devem fazer entrar em contato e fazer o cadastro junto à Gerência de Meio Ambiente, pelo telefone: 3846-7775.
TECNOLOGIA SOCIAL
O modelo de fossa biodigestor usado em Fabriciano é o idealizado pela EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Segundo estudos da instituição, a cada real investido em fossa séptica, o retorno é de R$ 4,60 para a sociedade, oferecendo, inclusive, melhores condições sanitárias para o cidadão.
“No Brasil, mais de 90% da população rural ainda não conta com saneamento básico e, estudos comprovam que mais de 70% das doenças decorrem da ausência deste serviço. Por isso, levar as fossas sépticas às comunidades rurais tem impacto positivo não só no meio ambiente, mas também na saúde da população em geral”, destaca o engenheiro agrícola e instrutor do Senar, Wagner Eustáquio.
A fossa biodigestora capta o esgoto do vaso sanitário (chamadas águas negras) e envia para instalações compostas por três caixas d´água de fibra de vidro, de 1.000 litros cada: nas duas primeiras ocorre o processo de descontaminação, feita com esterco bovino; na terceira, é feita a coleta do efluente tratado, praticamente livre dos microrganismos causadores de doenças, e pode ser usado como biofertilizante para algumas espécies. A manutenção (esvaziamento da fossa) é realizada a cada cinco anos e é de responsabilidade do beneficiário.
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