Inflação em declínio: Belo Horizonte registra a menor taxa entre as capitais brasileiras em julho

Em um momento no qual o país enfrenta desafios econômicos, as taxas de inflação têm variado significativamente entre as capitais brasileiras. Julho trouxe números que chamaram a atenção, com Belo Horizonte registrando a menor inflação entre todas, e Porto Alegre, a maior.

Índices nacionais e capitais destacadas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (11) os dados referentes à inflação do mês de julho, evidenciando um cenário distinto entre as capitais. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil foi de 0,12% no mês citado, sendo influenciado principalmente pela alta da gasolina. No acumulado de 2023, o índice é de 2,99%, e nos últimos 12 meses, alcançou 3,99%.

As cidades que se destacaram com as maiores taxas de inflação foram Porto Alegre, com IPCA de 0,53%, seguida por Recife e Brasília, com inflação de 0,40% e 0,34%, respectivamente.

Os detalhes por trás da menor inflação em Belo Horizonte

A surpreendente queda em BH

Após uma variação de 0,31% em junho, Belo Horizonte surpreendeu ao registrar uma deflação de -0,16% em julho. A capital mineira conseguiu tal marca, destacando-se como a cidade com a menor inflação do país no período analisado. O IPCA acumulado no ano na capital é de 3,305, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses é de 3,49%.

Influência da passagem de ônibus

A redução no preço da passagem de ônibus, que voltou ao valor de R$ 4,50, foi apontada como uma das principais razões para a queda na inflação em Belo Horizonte. Essa medida contrasta com as tendências de outras capitais no período, marcando uma diferença significativa na condução das políticas locais que impactaram o IPCA.

Conclusão

O cenário da inflação nas capitais brasileiras em julho apresenta uma variedade de fatores que contribuíram para as diferenças nos índices. Belo Horizonte, com sua inesperada deflação, evidencia a complexidade e as nuances da economia nas diversas regiões do país. A atenção agora se volta para as medidas que serão tomadas pelos governos locais e como elas afetarão a economia nas próximas etapas.