Temporal em SP causa morte, apagão e destruição

A forte chuva que atingiu São Paulo na tarde desta quarta-feira (12) deixou um rastro de destruição. Um taxista morreu após uma árvore cair sobre seu veículo no centro histórico da cidade. Além disso, desabamentos, quedas de árvores e um apagão afetaram milhares de moradores, com 170 mil imóveis sem energia elétrica. A Defesa Civil emitiu alerta severo para as regiões Norte, Leste, Oeste e central da capital.

Foto: Reprodução

A vítima fatal estava dentro do carro acompanhado de duas passageiras quando a árvore desabou sobre o veículo, atingindo também a fiação elétrica. Apesar do impacto, as passageiras saíram ilesas. Um vídeo registrou o momento exato da queda da árvore, evidenciando a força do temporal na cidade.

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Diversos bairros registraram queda de granizo, incluindo Butantã, Pinheiros e Itaquera. No centro da cidade, o cenário era de destruição, com árvores tombadas sobre veículos e calçadas. O Corpo de Bombeiros recebeu mais de 150 chamados para quedas de árvores, um para desabamento e um para enchente.

As rajadas de vento ultrapassaram os 60 km/h, sendo os maiores registros no Aeroporto Campo de Marte, com 62,9 km/h em Santana-Carandiru e 61,6 km/h na região da Sé. O recorde anterior de ventos na cidade foi de 107,6 km/h em outubro de 2024.

Os efeitos da tempestade foram sentidos em diferentes pontos da capital. Em Higienópolis, uma árvore caiu sobre um carro, enquanto na Rua Artur de Azevedo, em Pinheiros, parte do teto de um restaurante desabou. Além disso, a região da 25 de Março, um dos principais polos comerciais da cidade, sofreu um apagão e alagamentos em diversas ruas.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), os maiores volumes de chuva foram registrados na Sé (23,2mm), Pinheiros (22,4mm) e Butantã (18,6mm). A concessionária Enel informou que equipes estão trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia nos pontos afetados.

A previsão do tempo indica a possibilidade de mais chuvas nos próximos dias, e a Defesa Civil segue monitorando a situação para evitar novos transtornos à população.