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Polícia

Membros da Máfia Azul condenados a mais de 50 anos de prisão por ataque a ônibus e morte de torcedor

Gustavo Luiz da Silva e Walker Marcelino Gouveia Lopes receberam penas que somam mais de 110 anos de reclusão por homicídio e tentativas de assassinato

12/05/2023 às 10:39 por Redação Plox

Nesta quinta-feira (11), dois membros da torcida organizada Máfia Azul foram condenados no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, por tentativas de homicídio e pela morte de um homem após o ataque a um ônibus da linha 6350 do Move em novembro de 2021, que transportava torcedores atleticanos.

Gustavo Luiz da Silva foi condenado a 61 anos e oito meses de reclusão em regime inicialmente fechado. A sentença inclui 19 anos pelo crime de homicídio e cinco anos e quatro meses para cada uma das oito tentativas de assassinato. Já Walker Marcelino Gouveia Lopes recebeu uma sentença de 56 anos e quatro meses de reclusão, sendo 19 anos pelo assassinato e o restante aplicado a sete tentativas de homicídio.

Apesar das condenações, Gustavo e Walker permanecerão em liberdade provisória, com monitoramento eletrônico por tornozeleira. Foto: Joubert Oliveira/Fórum Lafayette.

 

Apesar das condenações, Gustavo e Walker permanecerão em liberdade provisória, com monitoramento eletrônico por tornozeleira, enquanto aguardam o recurso impetrado por suas defesas. Durante o julgamento, iniciado na segunda-feira (9), o tribunal ouviu 19 testemunhas.

Relembrando o caso

No dia 21 de novembro de 2021, membros da Máfia Azul interceptaram um ônibus no Anel Rodoviário, próximo ao bairro Novo Indústria, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. O veículo levava passageiros comuns e torcedores do Atlético, que retornavam do Mineirão após a partida contra o Fluminense, válida pelo Campeonato Brasileiro.

Homens ligados à Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro, obrigaram o ônibus a parar e arremessaram pedras, rojões e bombas do tipo coquetel molotov, conforme relato da polícia. O fogo gerado pelos artefatos causou ferimentos em passageiros, levando à morte de Mateus de Freitas Ferreira, integrante da Galoucura, maior organizada do Atlético, oito dias depois do incidente.

Os envolvidos no ataque fugiram de carro, mas a blazer branca que transportava os suspeitos foi interceptada por militares do 41° Batalhão da Polícia Militar.

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