Menu

Siga o Plox nas Redes Sociais!

Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.

É notícia? tá no Plox
Economia

Bom ou ruim? Ministro Alexandre Silveira cogita retorno do horário de verão

Estudo avaliará impactos da política suspensa em 2019

12/09/2024 às 20:42 por Redação Plox

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou, nesta quinta-feira (12), em São Paulo, que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real, para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução do consumo de energia elétrica no país. E você, é contra ou a favor do retorno do horário de verão?


 

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconhece o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira.

Devido às implicações do horário de verão no cotidiano dos brasileiros, o chefe da pasta entende que a decisão de adiantar os relógios em uma hora, em parte do território brasileiro não pode ser tomada precipitadamente.  “[A medida] não deve ser tomada de forma açodada. Se necessário, não tenham dúvida, que nós voltaremos com o horário [de verão]”, concluiu o ministro.

Silveira confirmou que, na segunda-feira determinou ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) que se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um plano de contingência para o verão de 2024/2025 e o planejamento energético do próximo ano.

Alexandre Silveira afirmou ainda que pesquisas demonstram que os efeitos do horário de verão – durante os meses da primavera e do verão – são positivos para diversos setores econômicos do Brasil, como o turismo, além de bares e restaurantes.


 

Foto: Pixabay

 

Térmicas e energia verde

O ministro considera que a economia gerada pelo horário de verão é importante para reduzir o despacho de usinas térmicas nos horários de pico de consumo, entre 18 horas e 21 horas, geralmente.

 

Por isso, no plano de contingência solicitado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, o ministro disse querer informações sobre quais térmicas são da Petrobras, do setor privado e quais são as principais fontes das usinas que geram energia elétrica a partir, por exemplo, da queima de óleo diesel, combustível fóssil derivado do petróleo. O objetivo é manter o equilíbrio do setor elétrico brasileiro com segurança energética.

 

Foto: Reprodução/Agência Brasil


 

Demanda

O ministro afirmou que é necessária a geração de energia no país, porque a temperatura mundial tem subido e apresentou dados sobre o crescimento do consumo de energia. “O Brasil nunca tinha consumido, antes de setembro deste ano, 105 gigawatt [GW] em uma tarde. A média é 85 GW, o que demonstra que nós tivemos todos os ar condicionados do Brasil ligados e que a necessidade de energia, cada vez, mais oscila no Brasil.”


 

Para ele, o futuro energético passa pela economia verde. “Não há salvação fora da nova economia verde que considera a necessidade do desenvolvimento econômico; do capital ser remunerado com sustentabilidade; com o mais restrito respeito à legislação ambiental e frutos sociais para combater a desigualdade, que é uma realidade no nosso país”.


 

As declarações do ministro foram dadas em São Paulo, em encontro com o ministro do Meio Ambiente e Segurança Energética da Itália, Gilberto Prichetto Fratin, que acompanhou medidas para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela empresa Enel Distribuição São Paulo, após os últimos apagões elétricos naquele estado.


 

Horário de verão

O horário brasileiro de verão foi instituído pela primeira vez pelo, então, presidente Getúlio Vargas, de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932. 


No Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo federal passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética.

 

Antes da extinção, o período de vigência do horário de verão entre os meses de outubro e fevereiro era definido, de acordo com critérios técnicos, para aproveitar as diferenças de luminosidade entre os períodos de verão e do restante do ano.

 

A medida impactava na redução da concentração de consumo elétrico entre 18 horas e 21 horas.

 

Até a extinção, o horário de verão era aplicado nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e, ainda, no Distrito Federal. E ficavam de fora da política pública as regiões Norte e Nordeste, por não representar redução da demanda energética significativa nos estados das duas regiões, devido à diferença na luminosidade em relação ao restante do país.


De acordo com o decreto nº 9.242 de 2017, a hora de verão funcionava a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte. Mas, se coincidisse com o domingo de carnaval, o encerramento ocorria no domingo seguinte.


O Ministério de Minas e Energia esclarece que o retorno do horário de verão deve ser analisado sob diversos aspectos, como a geração de energia, os índices pluviométricos e, também, os aspectos econômicos da medida. O MME segue analisando as condições com responsabilidade, de modo que garanta a segurança energética para todos os brasileiros.


 

Compartilhar a notícia

Veja também
Cortes bovinos sobem de preço na Grande BH; variação ultrapassa 150%
ECONOMIA

Cortes bovinos sobem de preço na Grande BH; variação ultrapassa 150%

Pesquisa aponta que carnes de boi lideram aumentos, enquanto ovos ficam mais baratos e frango segue estável na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Mega-Sena
ECONOMIA

Mega-Sena: aposta de Ipatinga ganha mais de R$ 100 mil

Neste mês de novembro, outra aposta de Ipatinga ganhou quase R$ 40 mil

Comércio amarga queda de 12% nas vendas de Páscoa em 2025
ECONOMIA

Comércio amarga queda de 12% nas vendas de Páscoa em 2025

Alta do cacau e encarecimento do chocolate impactam produção e impulsionam migração para produtos mais baratos ou premium

mega sena
ECONOMIA

Aposta de BH leva prêmio da Mega-Sena de quase R$ 135 milhões

186 apostadores acertaram cinco dezenas e levaram cada um R$ 36.544,82

para você
Surto de salmonella intoxica mais de 100 turistas em hotel na Espanha
LAZER

Surto de salmonella intoxica mais de 100 turistas em hotel na Espanha

Hóspedes, incluindo crianças e um bebê de 1 ano, foram hospitalizados após consumirem alimentos contaminados no buffet do Hotel Izán Cavanna, em La Manga

Marlene.jpg
ESPORTES

Morre Marlene Matheus, primeira mulher a presidir o Corinthians

A causa da morte da ex-dirigente não foi informada

Rayssa Leal estreia como dubladora em filme de animação
LAZER

Rayssa Leal estreia como dubladora em filme de animação

Skatista brasileira dá voz a tênis rosa no longa 'Sneaks: De Pisante Novo', com estreia marcada para 17 de abril

Timóteo promove campanha de vacinação antirrábica com dois Dias D em setembro
SAúDE

Timóteo promove campanha de vacinação antirrábica com dois Dias D em setembro

Meta é imunizar mais de 8 mil cães e gatos; vacinação ocorre em diversos pontos da cidade nos dias 20 e 27