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Polícia

Facebook remove grupo que vendia garrafas usadas a falsificadores

Após ação da AGU, rede social exclui comunidade com mais de 11 mil integrantes envolvida na comercialização de recipientes usados por falsificadores

12/10/2025 às 12:02 por Redação Plox

Uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU) resultou na exclusão de um grupo no Facebook que reunia mais de 11 mil participantes e se dedicava à comercialização de garrafas usadas, prática frequentemente explorada por falsificadores de bebidas alcoólicas.


Imagem Foto: Assocm/sec/divulgação 

A medida foi tomada após a AGU notificar, na última quinta-feira (9), a empresa Meta — proprietária da rede social. Em resposta, a plataforma removeu o grupo, preservando provas importantes como nomes de membros, postagens e movimentações feitas por administradores. Esses elementos podem vir a ser utilizados em futuras investigações conduzidas por autoridades policiais.


A remoção do grupo ocorre em meio à crescente preocupação nacional com os casos de intoxicação por metanol, substância encontrada em bebidas adulteradas. Até a última sexta-feira (10), foram registrados 246 casos de intoxicação, dos quais 29 já foram confirmados, enquanto 217 ainda estão sob análise.


A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), órgão da AGU responsável pela notificação, alertou para o perigo representado pela venda em massa de garrafas de marcas conhecidas, muitas vezes ainda com seus rótulos intactos. $&&$ “A comercialização em larga escala de garrafas de marcas conhecidas, muitas delas ainda com rótulos originais, cria condições para a falsificação e reenvase de bebidas alcoólicas, prática que tem resultado em graves episódios de intoxicação por metanol e representa risco concreto à saúde pública” $, afirmou a PNDD.

De acordo com a AGU, o grupo desmantelado violava as diretrizes do Facebook, que proíbem expressamente a venda de produtos ilegais ou voltados à falsificação, além de proibir qualquer atividade comercial que possa colocar em risco a segurança dos consumidores.


Como parte de uma ofensiva mais ampla, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) também já havia notificado, na última semana, diversas plataformas de comércio eletrônico. A recomendação foi clara: suspender a venda de itens como tampas, selos, lacres e garrafas que não tenham valor colecionável, todos comumente usados em esquemas de adulteração de bebidas destiladas.


A iniciativa reforça o esforço coordenado entre diferentes esferas do governo para conter a propagação de bebidas falsificadas no mercado nacional e os riscos à saúde pública provocados por produtos contaminados com metanol.


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