Amigo suspeito de homicídio é preso em Belford Roxo; restos mortais encontrados por pedreiro

Wesley da Silva Alves de Souza, suspeito de matar o vendedor Caio da Silva Rondão, foi preso na manhã desta quinta-feira (13). A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) realizou a prisão após restos mortais, que podem ser do vendedor, serem encontrados em um telhado.

Caio, que estava desaparecido desde o carnaval, teve seus restos mortais encontrados na última segunda-feira (10) por um pedreiro que trabalhava em uma obra. Segundo testemunhas, Wesley tentou fugir com o corpo, mas abandonou o saco no telhado devido ao peso.

A perícia está realizando exames de DNA no corpo, com previsão de resultado em 40 dias, mas a família de Caio acredita que os restos mortais são dele. Aline Machado, prima da vítima, afirmou que Caio foi morto por uma dívida de R$ 7 mil.

"Esse pedreiro estava fazendo a obra e foi pegar uma areia. Quando ele enfiou a pá, viu que tinha um corpo ali, e chamou a família", relatou Aline.

Wesley foi localizado em uma casa de parentes em Belford Roxo, onde estava escondido desde a descoberta do corpo. Ele foi preso por ocultação de cadáver.

Caio era vendedor de uma loja de peças de moto e desapareceu no dia 9 de fevereiro, durante o carnaval. A família estranhou a falta de informações precisas sobre seu paradeiro. Durante quatro meses, realizaram buscas pelas regiões Metropolitana e dos Lagos.

Mensagens enviadas do celular de Caio nos dias seguintes ao seu desaparecimento aumentaram as suspeitas da família. "Supostamente o Caio mandou mensagem para três amigos – o Wesley e mais dois –, dizendo pra pegarem o videogame dele e duas blusas do Flamengo na casa da mãe dele. Os outros dois amigos não estavam aqui próximo, e esse Wesley, que está foragido, estava", explicou Aline.

Na quinta-feira, 15 de fevereiro, uma ligação estranha foi recebida do telefone de Caio. "Quando o irmão dele atendeu, falaram: 'Não liga porque a gente tá aqui com o telefone e o videogame dele'", contou a prima, aumentando ainda mais as suspeitas de que algo estava errado.