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Política

Servidores da Abin pedem saída de diretor indiciado por espionagem ilegal

Diretor Luiz Fernando Corrêa é acusado de obstrução e espionagem; servidores cobram ação do governo Lula

13/07/2025 às 13:15 por Redação Plox

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu um pedido formal da Intelis, associação dos servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), solicitando o afastamento imediato do diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa. A solicitação foi feita nesta sexta-feira (11), e ocorre em meio ao avanço das investigações da chamada 'Abin paralela'.


Imagem Foto: Agência Brasil

Segundo informações da Polícia Federal, Corrêa teria conhecimento das ações ilegais de espionagem conduzidas dentro da agência e ainda teria atuado para dificultar o andamento das apurações. O diretor é acusado por crimes como prevaricação, coação e tentativa de obstrução de investigação sobre organização criminosa.


A estrutura ilegal descoberta pela PF incluía o uso indevido de ferramentas de monitoramento para rastrear alvos específicos em diversas regiões do país. No total, 36 pessoas foram indiciadas no inquérito, entre elas o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), apontado como idealizador do esquema, e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que já foi diretor-geral da Abin no governo de Jair Bolsonaro (PL).


A Intelis publicou uma nota, ainda em junho, destacando que o atual diretor afastou servidores que apenas foram citados nas investigações, e que, por coerência, não poderia continuar à frente do comando da agência.

“É inadmissível que indivíduos sobre quem pesam acusações graves de obstrução de justiça continuem ocupando cargos de comando na Abin”,


afirma o texto.


Além de Corrêa, também foram indiciados Luiz Carlos Nóbrega, chefe de gabinete da Abin, e José Fernando Chuy, corregedor-geral — ambos delegados da Polícia Federal nomeados durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.


A Abin e o Palácio do Planalto foram procurados para comentar o caso, mas até o momento não se manifestaram.


As investigações apontam ainda que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria sido o principal beneficiário da estrutura clandestina. Um relatório da PF indica que ele integrava o chamado "núcleo político" da organização criminosa, ao lado de Carlos Bolsonaro, e que esse grupo era responsável por definir as diretrizes do esquema e os principais alvos do monitoramento ilegal.


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