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Economia

Exportação de carne bovina brasileira ultrapassa 300 mil toneladas em agosto e bate recorde histórico

Exportações cresceram 31,5% em comparação a 2023, apesar da queda no preço médio da carne

13/09/2024 às 18:44 por Redação Plox

No mês de agosto de 2024, o Brasil alcançou um marco histórico ao exportar mais de 300 mil toneladas de carne bovina, somando produtos processados e carne in natura. De acordo com a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), o país movimentou 301.951 toneladas, representando um aumento expressivo de 31,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram comercializadas 229.668 toneladas. Esse aumento nas exportações reflete um avanço significativo no setor de carnes brasileiro, impulsionado por diversos fatores, como o status de livre de febre aftosa conquistado por alguns estados.

Foto: Pixabay

Crescimento da receita e queda no preço médio

Embora o volume exportado tenha batido recordes, os preços médios negociados no mercado internacional apresentaram uma queda em comparação com o ano anterior. Em agosto de 2023, o valor médio era de US$ 4.187 por tonelada, enquanto em 2024 o preço caiu para US$ 3.716 por tonelada. No entanto, a receita gerada no mês foi de US$ 1,122 bilhão, um aumento de 16,7% em relação aos US$ 961,8 milhões de agosto de 2023.

No acumulado entre janeiro e agosto de 2024, as exportações totalizaram 2.030.782 toneladas, registrando um aumento de 34% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram exportadas 1.511.612 toneladas. A receita total no período atingiu US$ 8,108 bilhões, com um crescimento de 20% em relação aos US$ 6,772 bilhões do ano anterior, mesmo com a queda no preço médio, que passou de US$ 4.480 por tonelada em 2023 para US$ 3.992 em 2024.

China perde participação, mas continua comprando mais

Mesmo sendo o maior importador da carne bovina brasileira, a China viu sua participação relativa cair de 48,1% em 2023 para 39,2% em 2024. Ainda assim, o país aumentou o volume de compras em 9,5%, importando 796.836 toneladas até agosto de 2024, em comparação com as 727.456 toneladas do ano anterior. Contudo, o preço médio pago pela carne brasileira também diminuiu: de US$ 4.908 por tonelada em 2023 para US$ 4.417 em 2024. Como resultado, a receita gerada pelas exportações para a China teve uma leve queda de 1,4%, passando de US$ 3,570 bilhões para US$ 3,520 bilhões.

EUA dobram volume de compras, mas preços caem

Os Estados Unidos, segundo maior destino da carne bovina brasileira, praticamente dobraram suas importações. Entre janeiro e agosto de 2024, o país importou 334.733 toneladas, um aumento de 103,7% em comparação com as 164.338 toneladas adquiridas no mesmo período de 2023. No entanto, a receita não acompanhou o crescimento no volume exportado, devido à queda nos preços médios. Em 2023, os EUA pagavam em média US$ 3.840 por tonelada, enquanto em 2024 o preço caiu para US$ 2.770 por tonelada, uma redução de 27,9%. Ainda assim, o crescimento relativo da receita foi de 46,9%.

Emirados Árabes consolidam posição no mercado

Os Emirados Árabes Unidos se firmaram como o terceiro maior comprador de carne bovina do Brasil. Em 2024, o volume exportado para o país saltou 186,6%, alcançando 114.104 toneladas, contra as 38.818 toneladas de 2023. A receita acompanhou o aumento de volume, subindo 191,8%, de US$ 177,4 milhões para US$ 517,9 milhões. Os preços médios por tonelada ficaram estáveis, variando de US$ 4.460 em 2023 para US$ 4.540 em 2024.

Chile registra leve redução nas compras

Já o Chile, que ocupa a quarta posição entre os maiores importadores de carne bovina brasileira, apresentou uma leve retração nas suas aquisições. Até agosto de 2024, o país importou 68.259 toneladas, contra as 70.126 toneladas do mesmo período em 2023. A receita também caiu, de US$ 343,7 milhões em 2023 para R$ 321,7 milhões em 2024.

No cenário geral, 89 países aumentaram suas importações de carne bovina brasileira, enquanto outros 76 registraram uma redução nas compras, o que reflete a dinâmica global do comércio de carne e a competitividade do Brasil no setor.

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