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Ataque com explosivos róximo ao STF termina com um morto e reforço na segurança dos Três Poderes
Dono de carro que explodiu na frente do STF foi candidato a vereador pelo PL
14/11/2024 às 01:53por Redação Plox
14/11/2024 às 01:53
— por Redação Plox
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Duas explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, deixaram uma pessoa morta e gerou intensa mobilização policial e militar na noite desta quarta-feira (13). As detonações ocorreram em um intervalo de 20 segundos e resultaram no isolamento da área. Bombeiros e especialistas em explosivos foram acionados para controlar a situação e garantir a segurança no local. Assista à entrevista coletiva do Governo do Distrito Federal sobre explosões na Esplanada dos Ministérios.
A primeira explosão, por volta das 19h30, envolveu um veículo no estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. No porta-malas do carro, com placa de Rio do Sul (SC), havia fogos de artifício e tijolos. O veículo está registrado em nome de Francisco Wanderley Luiz, candidato a vereador pelo PL nas eleições de 2020, mas não eleito.
Foto: rede social
Logo após a explosão inicial, um homem morreu em uma segunda detonação na Praça dos Três Poderes, próximo ao STF, ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto. Em entrevista coletiva por volta das 22h, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, confirmou que o dono do veículo que explodiu é Francisco Wanderley Luiz.
Foto: rede social
Relatos preliminares sugerem que, antes da segunda explosão, o homem tentou entrar no STF, jogou um explosivo sob a marquise do prédio, mostrou artefatos presos ao corpo para um vigilante e, em seguida, acionou o dispositivo explosivo. Até o momento, a identidade oficial da vítima não foi confirmada, e a polícia ainda investiga a conexão entre as duas explosões.
Após os incidentes, o esquadrão antibombas realizou uma varredura nos arredores para verificar a presença de mais explosivos. A Esplanada dos Ministérios foi temporariamente fechada, e a segurança do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto foi reforçada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já havia deixado o Planalto, reuniu-se com os ministros do STF Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin para discutir as medidas de segurança. A Polícia Federal também abriu um inquérito sobre as explosões, que será encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes.
Testemunhas no local descreveram o som das explosões como “muito alto” e relataram correria logo após o ocorrido.
Explosões são ouvidas perto do STF - Bruno Peres/Agência Brasil
Em nota, o STF disse que foram "ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança". "Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela", acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão. Policiais militares e bombeiros foram acionados e estão no local.
Esplanada dos Ministérios fechada O acesso a Esplanada dos Ministérios foi fechado após as explosões. A Polícia Civil do Distrito Federal informou que já deu início "às primeiras providências investigativas e a perícia foi acionada ao local".
Palácio do Planalto A segurança foi reforçada no Palácio do Planalto, que fica no lado oposto ao STF, na Praça dos Três Poderes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões. Ele deixou o local por volta das 17h30 em direção ao Palácio da Alvorada.