Economia

Carga tributária do Brasil sobe em 2024 e atinge maior nível da série histórica

Impulsionado por aumento de impostos federais e estaduais, índice chega a 34,1% do PIB pela metodologia antiga e a 32,2% pela nova, ambos recordes em relação a 2023

13/12/2025 às 11:22 por Redação Plox

A carga tributária brasileira voltou a subir em 2024 e atingiu o maior nível desde o início da série histórica, em 2002, segundo dados da Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda. O avanço foi puxado principalmente pelo aumento de impostos federais e estaduais, elevando em dois pontos percentuais o índice em comparação com 2023.

Carga tributária bate recorde com aumento de impostos

Carga tributária bate recorde com aumento de impostos

Foto: (Imagem ilustrativa) Pixabay


Em 2025, a Receita Federal passou a adotar um novo método para o cálculo da carga tributária. A partir deste ano, ficaram de fora do indicador as contribuições destinadas ao FGTS e ao Sistema S, tributos pagos pelas empresas. A mudança busca alinhar o cálculo brasileiro a diretrizes metodológicas internacionais, aproximando o indicador dos padrões utilizados em outros países.

Entenda o que é carga tributária

A carga tributária representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos pela sociedade em relação à riqueza produzida no país, isto é, em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB). Esse cálculo leva em conta a arrecadação de tributos da União, estados e municípios.

Números de 2024 batem recorde histórico

Pela metodologia antiga, que ainda incluía as contribuições para FGTS e Sistema S, a carga tributária de 2024 ficou em 34,1% do PIB. O percentual é um recorde e corresponde a um aumento de dois pontos percentuais em relação a 2023, quando o índice era de 32,1% do PIB.

Já com a nova metodologia oficial, que exclui essas contribuições, a carga tributária brasileira alcançou 32,2% do PIB em 2024. Mesmo com a alteração no cálculo, o resultado também é o maior da série, com alta de dois pontos percentuais frente a 2023, quando o índice estava em 30,2% do PIB. As informações são do G1.

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