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Há exatos dez meses, os dezoito radares localizados entre os quilômetros 533,2 e 544 do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na BR-040, estão fora de operação. O trecho, situado na altura do bairro Olhos d’Água, região Oeste da capital mineira, passou da responsabilidade da Via 040 para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em agosto de 2024. Desde então, os equipamentos permanecem inativos, situação que tem gerado preocupação entre especialistas e usuários da via.
Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) mostram que, apenas nos três primeiros meses de 2025, ocorreram 1.085 acidentes ao longo dos 27 quilômetros do Anel Rodoviário. O número coloca a via como líder em registros de acidentes em Belo Horizonte, à frente de avenidas como Cristiano Machado (946), do Contorno (613) e Presidente Antônio Carlos (522).
Segundo Agmar Bento, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) e especialista em segurança no trânsito, a ausência dos radares intensifica o risco de tragédias. Ele defende o religamento imediato dos equipamentos. “Se não houver ação rápida do poder público, os acidentes tendem a crescer ainda mais. Os sinistros no Anel Rodoviário costumam ser graves e gerar custos altos com vítimas e danos à infraestrutura”, alerta.
Para o especialista, o excesso de velocidade é fator chave nas ocorrências fatais. Ele cita estudos que apontam que 50% das mortes no trânsito em países em desenvolvimento estão relacionadas à velocidade elevada. Cada aumento de 1 km/h eleva em 3% a chance de acidentes com vítimas. Além do impacto humano, Bento destaca os custos financeiros com atendimentos, remoções e prejuízos econômicos.
A percepção de insegurança é compartilhada por quem trafega pelo trecho diariamente. A relações públicas Isabela Reis, de 25 anos, relata ter testemunhado inúmeros acidentes ao longo do trajeto para o trabalho. Segundo ela, a falta de fiscalização aumentou o uso da área de escape, principalmente por caminhões, e reduziu o respeito aos limites de velocidade. “Antes, os radares ainda inibiam, mas agora os motoristas se sentem livres para correr”, comenta.
O analista João Victor Bicalho, de 38 anos, que utiliza o Anel de motocicleta, também observa a negligência crescente entre condutores. “Sem os radares, muitos desrespeitam os limites. A qualquer momento pode ocorrer uma tragédia. Precisamos de uma solução urgente”, afirma.
A responsabilidade pela operação dos radares cabe ao DNIT, que declarou estar finalizando um aditivo contratual com o Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV) para retomar o funcionamento. Paralelamente, a Prefeitura de Belo Horizonte trabalha para municipalizar o trecho, mas o processo ainda está em andamento e sem previsão de conclusão.
Os 18 radares desativados se dividem em dois tipos: doze são Redutores Eletrônicos de Velocidade (REV), posicionados em locais que exigem redução gradativa de velocidade, como travessias e acessos; os outros seis são Controladores Eletrônicos de Velocidade (CEV), que monitoram os limites já estabelecidos, sem alterar a velocidade permitida.
No panorama geral da capital mineira, mais de 20 mil acidentes foram registrados entre janeiro e março de 2025, uma média de um a cada 7 minutos. As ocorrências deixaram 3.915 feridos e causaram 33 mortes. O Anel Rodoviário permanece como o ponto mais crítico desse cenário alarmante, cuja solução depende da reativação urgente da fiscalização eletrônica.
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