Janja é alvo de recorde de questionamentos no Congresso

Desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, tornou-se o centro de uma série de questionamentos no Congresso Nacional.

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Levantamentos recentes indicam que, até o momento, foram protocolados 95 requerimentos de informação relacionados a ela, abordando temas como viagens internacionais, estrutura de apoio, agenda de compromissos e uso de recursos públicos.

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Esse número supera significativamente os 18 requerimentos direcionados à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro durante os quatro anos de mandato de seu marido, Jair Bolsonaro.

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A maioria das solicitações partiu de deputados do PL, partido de oposição, que questionam a atuação de Janja em eventos oficiais e sua participação em agendas internacionais sem ocupar cargo público.

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Em resposta a um dos requerimentos, a Casa Civil afirmou que a primeira-dama não é servidora pública e, portanto, não possui equipe própria nem está sujeita às normas que regem os servidores.

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Além dos questionamentos parlamentares, Janja também é alvo de pedidos de informação via Lei de Acesso à Informação por parte de cidadãos, demonstrando o interesse público em suas atividades.

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A pesquisa Datafolha mais recente revelou que 36% dos entrevistados acreditam que Janja atrapalha o governo Lula, enquanto 14% consideram que ela contribui positivamente. Outros 40% se mostraram indiferentes, e 10% não souberam opinar.

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Em meio às críticas, Janja iniciou a divulgação de sua agenda oficial em plataformas digitais, buscando maior transparência.

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A assessoria da primeira-dama foi procurada para comentar os questionamentos, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto.