
Espaços do Instituto Usiminas fecham no fim de ano
Já a bilheteria do Centro Cultural Usiminas está fechada desde quarta-feira (19) e volta a abrir no dia 10 de janeiro.
O Brasil está vivendo uma transformação demográfica importante. Segundo o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país conta com cerca de 22 milhões de pessoas com mais de 65 anos, o equivalente a 11% da população. As projeções indicam que, em 2030, o número de idosos superará o de crianças.
Com o envelhecimento populacional, preservar a autonomia, a saúde e a mobilidade se tornou uma prioridade, especialmente para os mais de 4 milhões de idosos que vivem sozinhos. Mas envelhecer não precisa ser encarado como uma limitação. Pelo contrário, é possível adotar práticas que garantam qualidade de vida e estilo, aproveitando essa fase para conquistar novos sonhos e fortalecer os laços familiares e sociais.
A partir dos 50 anos, inicia-se o que muitos chamam de "segunda idade adulta", uma fase que pode ser marcada por novos projetos, redescoberta de interesses e renovação das relações. Para viver com estilo e bem-estar, é importante cultivar hábitos que promovam a saúde mental, física e emocional. Confira as principais orientações para transformar essa etapa em uma experiência repleta de significado.
O etarismo, que é o preconceito contra o envelhecimento, está presente na sociedade e, por vezes, é incorporado de forma inconsciente. Essa visão distorcida glorifica a juventude e desvaloriza a maturidade, o que limita as oportunidades de crescimento pessoal. Envelhecer é apenas mais uma fase de transformações, assim como a infância e a adolescência. Ao aceitar essa perspectiva, é possível descobrir novos caminhos e aproveitar cada etapa da vida com mais leveza e alegria.
Com a aposentadoria ou a redução no ritmo de trabalho, muitos se veem diante de uma oportunidade rara: tempo livre para explorar novos interesses. Esse momento pode ser o ideal para desenvolver habilidades que antes não eram possíveis por conta da rotina intensa de trabalho. Cursos de idiomas, gastronomia, artes ou até mesmo a prática de esportes podem trazer renovação e propósito. Além de manter o cérebro ativo, essas atividades evitam o isolamento e previnem a depressão.
O cérebro humano tende a dar mais atenção a eventos negativos, mas é possível reverter esse processo. Valorizar e registrar mentalmente as pequenas alegrias do dia a dia pode transformar a forma de encarar os desafios da vida. Uma refeição especial, o pôr do sol, uma boa conversa ou um momento de lazer podem ser armazenados como memórias positivas. Esse "reservatório de boas lembranças" serve de apoio emocional em tempos difíceis, trazendo serenidade e equilíbrio.
Cuidar da saúde física e mental é indispensável para quem quer viver com estilo e energia. Praticar exercícios físicos regularmente, adotar uma alimentação equilibrada e gerenciar o estresse são medidas fundamentais para a longevidade saudável. A atenção à saúde mental é igualmente importante. Práticas como meditação e mindfulness ajudam a desenvolver uma mente mais serena, permitindo enfrentar os desafios do cotidiano com mais clareza e tranquilidade.
A chegada de genros, noras e netos altera a dinâmica familiar, e nem sempre as relações fluem de forma natural. Para garantir a boa convivência, é fundamental desenvolver a empatia e a escuta ativa. Respeitar as diferenças de opinião e compreender o estilo de vida dos outros fortalece os laços familiares e contribui para um ambiente de paz e respeito. Uma convivência harmoniosa proporciona mais tranquilidade para todos e ajuda a construir memórias afetivas que permanecerão ao longo do tempo.
O envelhecimento não significa o fim das possibilidades. Pelo contrário, é uma nova fase de construção pessoal. Cada pessoa é uma "obra em progresso", e, com paciência e disposição, é possível adotar mudanças que trazem mais equilíbrio, bem-estar e vitalidade. Ao olhar os desafios como oportunidades, desenvolvemos a capacidade de criar soluções e fortalecer a nossa capacidade de adaptação.
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