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Saúde

Estudo revela danos musculares em pacientes com Covid longa

Pesquisa holandesa associa alterações musculares à piora da fadiga em pacientes após exercícios físicos.

16/01/2024 às 00:06 por Redação Plox

Um estudo recente conduzido pelo Instituto de Infecção e Imunidade de Amsterdã, na Holanda, descobriu que pacientes com Covid longa podem sofrer de alterações significativas na estrutura muscular. Publicado na revista Nature em 4 de janeiro, o estudo fornece insights importantes sobre a piora da fadiga crônica em pacientes após a realização de exercícios físicos.

A Conexão com a Fadiga Crônica Aproximadamente metade dos pacientes diagnosticados com Covid longa desenvolvem a síndrome da fadiga crônica (SFC), caracterizada por esgotamento de energia, fadiga profunda, distúrbios do sono, dor muscular e outros sintomas, que se intensificam com esforço físico, cognitivo ou emocional. A pesquisa traz novas compreensões sobre esta condição debilitante e ainda pouco compreendida, associada à Covid longa.

Getty Images

Análise e Descobertas O estudo analisou biópsias de músculos e amostras de sangue de 46 pessoas com idade média de 41 anos, incluindo um grupo com Covid longa e outro sem a condição prolongada. Após testes de ciclismo controlado, observou-se que os participantes com Covid longa apresentaram menor força muscular e consumo reduzido de oxigênio, indicando uma capacidade diminuída para o exercício. Além disso, as amostras musculares mostraram uma maior proporção de fibras musculares glicolíticas de contração rápida, que se cansam mais rapidamente devido a menos mitocôndrias, as organelas responsáveis por fornecer energia às células.

Impacto dos Danos Mitocôndriais Testes adicionais revelaram que a função mitocondrial foi reduzida nos pacientes com Covid longa após os exercícios, sugerindo que o tecido muscular sofreu danos durante o esforço. Isso está associado a níveis mais baixos de moléculas vitais para a glicólise, processo essencial para a produção de energia celular. Essas descobertas podem explicar por que pacientes com Covid longa experimentam sintomas piores após a realização de exercícios físicos.

Relevância Clínica Caroline Dalton, professora associada de neurociência e genética da Sheffield Hallam University, destacou em um artigo na The Conversation a importância de considerar estas descobertas ao desenvolver estratégias de reabilitação para pessoas com Covid de longa duração. O estudo adiciona uma nova dimensão ao entendimento da Covid longa, uma condição que afeta milhões globalmente, e enfatiza a necessidade de tratamentos e abordagens terapêuticas adequadas.

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