Onda de calor atinge Brasil em meio à chuva e pode superar 40°C

O Brasil se prepara para enfrentar a primeira onda de calor de 2025, com temperaturas que podem ultrapassar os 40°C em algumas regiões. O alerta foi emitido pelo Instituto Climatempo nesta quarta-feira (15), indicando que o fenômeno climático afetará principalmente partes do Sul do país e Mato Grosso do Sul nos próximos dias.

Calor extremo no Sul e Centro-Oeste

O calor mais intenso está previsto para o Oeste do Rio Grande do Sul, áreas próximas à fronteira com a Argentina, além do Oeste e Sul de Mato Grosso do Sul, regiões que fazem fronteira com o Paraguai. De acordo com o Climatempo, a ausência de frentes frias nesta época do ano impede a chegada do ar polar, permitindo que uma "bolha de ar muito quente" se estabeleça.

“O calor acima dos 40°C poderá ser observado nas áreas a Oeste do Rio Grande do Sul, regiões próximas da fronteira com a Argentina, e também no Oeste e Sul de Mato Grosso do Sul, regiões próximas da fronteira com o Paraguai”, informou o instituto.

Previsão de duração e alívio com frente fria

A onda de calor deve persistir até o dia 18 de janeiro, quando há expectativa da chegada de uma frente fria no Rio Grande do Sul, trazendo alívio para as temperaturas elevadas. “No dia 19, já há indicativo da entrada de uma frente fria sobre o Rio Grande do Sul interrompendo o período de calor intenso”, destacou o Climatempo.

Temperaturas elevadas em outras regiões

Além das áreas mais atingidas, o calor também será sentido em outras localidades do Brasil. Regiões como o Oeste de Santa Catarina e Paraná, o extremo Oeste de São Paulo e o Centro-sul de Mato Grosso do Sul deverão registrar temperaturas de até 38°C nos próximos dias.

Até o momento, a maior temperatura registrada no Brasil em 2025 foi de 41,8°C, medida pelo Instituto Nacional de Meteorologia no dia 10 de janeiro.

Fenômeno climático em destaque

Embora a abrangência da onda de calor seja limitada a certas regiões, o Climatempo explica que esse período de temperaturas extremas no Sul da América do Sul pode ser considerado uma onda de calor devido à intensidade e persistência dos altos índices térmicos.