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Saúde

Excesso de açúcar em alimentos industriais preocupa anvisa

Relatório revela que 18% dos produtos doces ultrapassam limites de açúcar, acendendo alertas sobre saúde pública

15/03/2024 às 11:11 por Redação Plox

Um relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última quarta-feira (13) indica que quase um quinto dos alimentos industrializados doces não atende aos limites de açúcar estabelecidos pela agência. De acordo com a análise, que considerou produtos avaliados em 2021, biscoitos doces sem recheio e do tipo wafer são os principais infratores, exibindo níveis de açúcar substancialmente acima do recomendado.

Foto: Pixabay (imagem ilustrativa)

A investigação faz parte de uma iniciativa mais ampla para monitorar o cumprimento das metas dos Planos Nacionais de Redução de Sódio e Açúcares em Alimentos Industrializados. Estes planos constituem estratégias de saúde pública destinadas a reduzir o consumo de sódio e açúcar pela população brasileira, com o objetivo de combater doenças crônicas não transmissíveis.

Dentre as 11 categorias de alimentos doces analisados, 82% estavam dentro dos parâmetros estabelecidos, incluindo biscoitos Maria e maisena, bebidas lácteas, refrigerantes e achocolatados. No entanto, os biscoitos sem recheio e os wafers apresentaram, respectivamente, 71,4% e 66,7% de produtos fora das metas, indicando uma necessidade de melhorias significativas por parte da indústria alimentícia.

A situação não se limita apenas a biscoitos. Uma análise realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) em 2023 sobre ovos de Páscoa disponíveis em supermercados descobriu que a maioria das principais marcas ultrapassa as recomendações de açúcar e gordura da Anvisa, embora 87% deles já apresentem os novos selos de advertência sobre alto teor de gordura saturada e açúcar adicionado.

A Anvisa enfatiza a importância de políticas públicas eficazes para reduzir o consumo de açúcar e, consequentemente, proteger a saúde da população. Em 2022, uma pesquisa conduzida pela Unifesp, USP e Universidad de Santiago do Chile associou o consumo de alimentos ultraprocessados a 57 mil mortes prematuras em 2019, reiterando a necessidade de minimizar a ingestão desses produtos. A agência também promoveu a introdução do selo "Lupa" em embalagens, visando alertar os consumidores sobre altos níveis de açúcar, sal e gordura, além de facilitar a comparação nutricional.

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