Fabriciano inicia vacinação das crianças sem comorbidades contra covid-19
A imunização é feita somente na presença dos pais ou de um responsável adulto
Mesmo com todos os avanços na medicina e no acesso à informação, muitos homens ainda evitam procurar ajuda médica preventiva.
Segundo dados do Ministério da Saúde, eles vivem em média sete anos a menos que as mulheres e são maioria nos casos de morte por doenças que poderiam ser evitadas, como infartos, câncer e diabetes.
Diante desse panorama preocupante, profissionais da Fundação São Francisco Xavier (FSFX) fazem um apelo para que os homens mudem sua relação com os cuidados com a saúde.
O urologista Dr. Wagner Corrêa destaca que o machismo estrutural e a cultura de que homem precisa ser “forte” desde a infância influenciam diretamente esse comportamento. “Desde pequenos, muitos aprendem que não devem demonstrar fraqueza. Admitir que algo está errado e procurar ajuda médica ainda é visto por muitos como sinal de fragilidade, o que é um equívoco grave”, afirma.
Além disso, ele lembra que temas como próstata, ereção e sexualidade ainda são cercados de preconceitos, o que afasta ainda mais os homens dos consultórios. Dr. Wagner explica que é fundamental romper com esses tabus e inserir a prevenção como parte da rotina.
Ele orienta que, a partir dos 50 anos, todos os homens devem realizar o exame de toque retal e o PSA, especialmente para a prevenção do câncer de próstata. Já aqueles com histórico familiar devem iniciar essas avaliações a partir dos 45 anos. Exames como aferição de pressão, colesterol, glicemia, função hepática e renal, além de ultrassonografia e colonoscopia conforme a idade, são também importantes aliados na prevenção.
Do ponto de vista emocional, a resistência também é grande. O psicólogo Sérgio Siqueira, da FSFX, explica que o modelo tradicional de masculinidade ainda impede que muitos homens reconheçam seus próprios limites. “Cuidar de si, principalmente de forma preventiva, muitas vezes é visto como vulnerabilidade. Isso dificulta a percepção dos sinais do corpo e da mente e retarda tratamentos que poderiam ser simples”, avalia.
“Temos que ensinar os meninos a lidar com emoções e a se cuidarem. Isso não é fraqueza, é responsabilidade”, diz o psicólogo.
Sérgio aponta que, após a pandemia, começou a observar uma mudança de comportamento: mais homens têm procurado apoio psicológico para lidar com estresse, ansiedade, depressão, conflitos e dificuldades emocionais. Apesar disso, o caminho ainda é longo.
Os especialistas são unânimes em dizer que essa mudança precisa ser profunda e contínua. Dr. Wagner defende uma comunicação direta, sem julgamentos, e um ambiente de atendimento mais acolhedor. Para ele, envolver familiares pode ser um estímulo importante para os homens se abrirem aos cuidados preventivos.
A FSFX tem desempenhado papel fundamental na promoção da saúde. A fundação, que atua desde 1969, administra o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, com grande parte dos atendimentos via SUS, e o Hospital Carlos Chagas, em Itabira. Além disso, é responsável pela Usisaúde, com mais de 200 mil vidas sob gestão, o Centro de Odontologia Integrada, o serviço de saúde ocupacional Vita e o Colégio São Francisco Xavier.
Com iniciativas como essa, a instituição busca ampliar o acesso e a consciência sobre a importância do cuidado com a saúde masculina — não só em momentos de crise, mas como parte da vida cotidiana.
A imunização é feita somente na presença dos pais ou de um responsável adulto
A imunização é feita somente na presença dos pais ou de um responsável adulto
Hormônio presente no veneno do réptil inspirou o desenvolvimento da semaglutida, usada no tratamento do diabetes e obesidade
Hormônio presente no veneno do réptil inspirou o desenvolvimento da semaglutida, usada no tratamento do diabetes e obesidade
Durante dois dias, os profissionais de nove países da América Latina compartilharam experiências e fortaleceram a capacidade de realizar diagnósticos nacionais e regionais.
Durante dois dias, os profissionais de nove países da América Latina compartilharam experiências e fortaleceram a capacidade de realizar diagnósticos nacionais e regionais.
O ciclo menstrual das mulheres tem uma duração média de 28 dias, semelhante ao ciclo lunar de aproximadamente 29,5 dias
O ciclo menstrual das mulheres tem uma duração média de 28 dias, semelhante ao ciclo lunar de aproximadamente 29,5 dias
Momento da revelação é compartilhado em culto, marcando um novo capítulo na trajetória da artista
Momento da revelação é compartilhado em culto, marcando um novo capítulo na trajetória da artista
Primeiro lote contemplará 1,5 milhão de beneficiários; pagamentos serão realizados em parcelas quinzenais, com valores corrigidos
Primeiro lote contemplará 1,5 milhão de beneficiários; pagamentos serão realizados em parcelas quinzenais, com valores corrigidos
Quase metade dos municípios brasileiros enfrenta filas para matrícula na educação infantil, segundo levantamento.
Quase metade dos municípios brasileiros enfrenta filas para matrícula na educação infantil, segundo levantamento.
Medida aprovada amplia carga horária em unidades municipais, que agora somam 50 horas semanais com novas disciplinas
Medida aprovada amplia carga horária em unidades municipais, que agora somam 50 horas semanais com novas disciplinas