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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do INSS ampliou as investigações e colocou mais dois deputados federais de Minas Gerais sob suspeita. Além de Euclydes Pettersen (Republicanos), que já vinha sendo apontado pela operação "Sem Descontos" da Polícia Federal, outros parlamentares do estado aparecem como alvos do colegiado.
Viana: dois deputados federais de Minas Gerais são alvo de investigação na CPI do INSS
Foto: Agencia Senado
Segundo o presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos), os nomes dos dois novos investigados não foram divulgados por se tratarem de informações protegidas por sigilo. A forma de participação do grupo ainda está sendo detalhada, mas, até o momento, já foram identificadas movimentações financeiras nas contas dos deputados mineiros originárias de entidades investigadas pela CPI.
A Polícia Federal e a comissão apuram fraudes em descontos feitos por associações e sindicatos em aposentadorias e pensões, prática que teria beneficiado diversos políticos.
Em nota, Euclydes Pettersen declarou que está à disposição das autoridades e afirmou já ter enfrentado outras investigações anteriormente. Segundo ele, em uma delas foi absolvido e, em outra, nem chegou a ser denunciado diante da falta de provas que comprovassem prática criminosa.
No total, vinte parlamentares estão no foco das apurações da CPI do INSS, incluindo três senadores e dezessete deputados de 17 estados brasileiros. Viana destacou que quebras de sigilo vêm sendo adotadas para rastrear fluxos financeiros e revelou que o momento é considerado delicado para as investigações.
O esquema de fraudes teria comporta ramificações em diferentes regiões do país, atingindo núcleos políticos em Aracaju (SE) e associações no Ceará, Maranhão e Pará, todas com envolvimento de políticos ou pessoas próximas, incluindo parentes.
As irregularidades no INSS atravessaram diferentes gestões federais, abrangendo os governos de Michel Temer, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Recentemente, Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS durante o governo Lula, foi preso, e José Carlos Oliveira, ex-ministro da Previdência da gestão Bolsonaro, foi alvo de operação da Polícia Federal.
De acordo com Viana, pessoas envolvidas no esquema permaneceram por longo tempo em cargos dentro do INSS devido ao apoio político recebido. Ele explicou que as diretorias do órgão são cargos tradicionalmente ocupados por indicações políticas, ainda que currículos técnicos sejam avaliados.
O senador Carlos Viana adiantou que as investigações da CPI entram agora em uma nova etapa. Segundo ele, o núcleo principal responsável pelo desvio de recursos públicos já está, em sua maioria, preso, e o foco volta-se para identificar quem recebeu o dinheiro repassado por meio de laranjas e empresas de fachada.
O parlamentar revelou também que há previsão de duas delações premiadas: uma já formalizada e outra em negociação. A CPI se prepara para ouvir representantes de bancos responsáveis pelos pagamentos dos benefícios, etapa prevista para os próximos meses. O prazo oficial para conclusão das investigações vai até março de 2026, com possibilidade de prorrogação.
O governo federal iniciou, em julho, a devolução de recursos descontados indevidamente de aposentadorias e pensões, mediante um acordo proposto pelo INSS. Os pagamentos respeitam a ordem de adesão ao termo no site do instituto: quem aderiu antes, recebeu primeiro. Cerca de 2,5 milhões de beneficiários participaram, e o montante reservado para as restituições foi de R$ 3,3 bilhões.
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