O interesse crescente por saúde e bem-estar tem impulsionado o uso de suplementos vitamínicos, destacando a vitamina D como um dos principais aliados para a saúde óssea e imunológica. Contudo, especialistas advertem que o consumo sem orientação profissional pode representar sérios riscos, principalmente devido ao aumento da hipervitaminose D. Essa condição ocorre principalmente em pessoas com pouca exposição ao sol, alimentação inadequada e que passam muito tempo em ambientes fechados das grandes cidades.

Excesso de vitamina D pode prejudicar órgãos vitais

O consumo exagerado de vitamina D pode elevar os níveis de cálcio no sangue a patamares perigosos. Como consequência, podem surgir sintomas como fadiga, náuseas e, nos casos mais graves, evoluir para insuficiência renal.

Além disso, a toxicidade causada pela vitamina D pode comprometer órgãos como rins, coração e cérebro. Entre os efeitos mais preocupantes, estão fraqueza muscular, dores, arritmias cardíacas e, em situações extremas, prejuízos neurológicos relacionados à hipercalcemia.

Orientações para o uso seguro de suplementos

O monitoramento profissional é indispensável para quem pretende suplementar vitamina D. As doses recomendadas variam conforme idade, gravidez, lactação ou condições clínicas específicas, segundo estudos recentes.

Confira algumas recomendações práticas:

• Consulta periódica com médicos ou nutricionistas antes da suplementação;
• Evitar automedicação e doses elevadas sem prescrição;
• Optar por produtos de fornecedores reconhecidos e regulamentados;
• Observar rigorosamente as orientações de dosagem dos rótulos;
• Realizar exames regulares de sangue conforme indicação médica.

Fiscalização e orientações das autoridades de saúde

A comercialização dos suplementos de vitamina D é supervisionada pelas autoridades sanitárias, ainda que o controle possa ser menos rigoroso do que para os medicamentos convencionais. Por isso, a recomendação é optar sempre por produtos validados por órgãos oficiais para garantir segurança ao consumir.

As instituições de saúde atuam também em campanhas educativas, com mensagens sobre os riscos da automedicação, explicações sobre limites seguros e informações atualizadas divulgadas regularmente por entidades como o SUS e a Anvisa.