Moraes dá início ao processo para extradição de Alexandre Ramagem dos EUA ao Brasil
Ministro do STF aciona Ministério da Justiça para formalizar pedido de extradição do deputado, condenado a mais de 16 anos de prisão e foragido há cerca de um mês
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pré-candidato à Presidência em 2026, classificou como um “show de horrores” a participação do presidente Lula (PT) e do ministro Alexandre de Moraes no evento de lançamento do canal SBT News, realizado na última sexta-feira (12).
Flávio Bolsonaro
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado
Flávio afirmou ter se identificado com a postura do cantor Zezé Di Camargo, que criticou o que viu durante o lançamento do canal, e retomou as críticas ao espaço concedido às autoridades.
Segundo o senador, o evento acabou servindo como palanque “desnecessário” para Lula e Moraes, em um contexto em que, na avaliação dele, há contradição entre o discurso e a prática em relação à democracia.
Eu me identifiquei muito com ele [Zezé], com essa coisa de sair da zona de conforto, se posicionar sobre o que aconteceu lá no lançamento do canal SBT News, que foi um show de horrores mesmo. Bom, deram um palanque exatamente de forma desnecessária para aquelas pessoas que a título de defender a democracia acabaram com os pilares da democracia, como a liberdade de expressão, a independência entre os poderes e o devido processo legal.
Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro também revelou que havia sido convidado para o lançamento do SBT News, mas decidiu não comparecer. Ele atribuiu a ausência a um episódio que, segundo disse, prefere não detalhar, e interpretou a situação como uma forma de proteção divina diante do que chamou de “vexame”.
Apesar das críticas ao evento de lançamento do canal, o senador confirmou que participaria, nesta segunda-feira (15), do Programa do Ratinho, no SBT. Ele afirmou que a decisão foi tomada em respeito ao apresentador e à memória de Silvio Santos, destacando a relação construída ao longo dos anos.
Flávio disse ainda que, ao aceitar o convite para o programa, pretende adotar uma postura conciliadora e se apresentar como alguém disposto a contribuir para a pacificação do país, mencionando sua disposição em servir como um “instrumento de Deus” para esse propósito.