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A Polícia Militar prendeu em flagrante o suspeito de um homicídio consumado na Praça José Augusto de Oliveira, na região central de Braúnas (MG), na noite de sábado (13), por volta das 20h30.
Equipes também fizeram contato com familiares da vítima em um imóvel próximo ao local do crime.
Foto: Google Maps
Os militares foram acionados para verificar uma ocorrência de possível homicídio na praça central do município. Ao chegarem, iniciaram buscas nas margens de um ribeirão, em áreas de mata, pastagens, campo de futebol e em endereços ligados ao suspeito, mas, num primeiro momento, não conseguiram localizá-lo. Equipes também fizeram contato com familiares da vítima em um imóvel próximo ao local do crime.
A perícia técnica esteve na praça, realizou os procedimentos de rotina e confirmou que se tratava de homicídio consumado. Durante os trabalhos, foi apreendida uma faca que estava em posse da vítima.
De acordo com testemunhas ouvidas pela Polícia Militar, o crime teria sido motivado por desavenças anteriores entre vítima e autor. O suspeito teria arrancado um pedaço de madeira de um banco da praça e usado o objeto para agredir a vítima, desferindo golpes principalmente na região da cabeça, inclusive quando ela já estava caída no chão.
Populares ainda conseguiram conter o agressor por algum tempo, mas ele acabou fugindo em direção às margens de um ribeirão após o ataque.
As diligências continuaram ao longo do dia seguinte, com apoio de diversas equipes, que seguiram informações sobre possíveis esconderijos do suspeito. Posteriormente, uma denúncia anônima indicou uma residência onde ele estaria abrigado, permitindo que a Polícia Militar montasse um cerco no imóvel.
O autor foi localizado no interior da casa e preso em flagrante. Segundo o registro policial, foi necessário o uso de algemas de forma técnica e moderada, com o objetivo de preservar a integridade física de todos os envolvidos.
Imagens de um sistema de monitoramento foram obtidas pelos militares e confirmaram a dinâmica do crime, além de reforçarem a autoria. As roupas usadas pelo autor no momento da agressão eram compatíveis com aquelas que ele vestia quando foi detido.
No momento da prisão, o suspeito apresentava lesões no rosto e escoriações pelo corpo, compatíveis com luta corporal, eventual queda e deslocamento após a fuga do local dos fatos.
Ao ser informado de seus direitos constitucionais, ele confessou a agressão e alegou ter agido em legítima defesa, sob o argumento de que a vítima portava uma faca.
O homem foi encaminhado para atendimento médico e, após ser liberado, conduzido à Delegacia de Polícia Civil de plantão, juntamente com o pedaço de madeira utilizado na agressão e a faca apreendida, para as providências legais cabíveis.