Shannen Doherty, conhecida por seus papéis em séries de sucesso como 'Barrados no Baile' e 'Encantada', abriu o coração em um episódio recente de seu podcast "Let's Be Clear". Durante o programa, Doherty, que enfrenta uma batalha contra o câncer em estágio 4, fez declarações contundentes sobre quem deseja, ou melhor, não deseja, em seu funeral. "Há muitas pessoas que eu acho que vão aparecer e que eu não quero que estejam lá", afirmou a atriz.
A reflexão surgiu enquanto Doherty ponderava sobre as complexidades das relações humanas e o significado de um funeral. Ela expressou seu desconforto com a ideia de pessoas que não têm uma relação genuína com ela comparecerem a seu funeral por motivos que considera inautênticos. "Não os quero lá porque as razões para vierem não são necessariamente as melhores. Tipo, eles realmente não gostam de mim -e eles têm seus motivos, e isso é bom para eles. Mas, na verdade, eles não gostam de mim o suficiente para ir ao meu funeral", refletiu a atriz.
Além disso, Doherty criticou a atitude daqueles que podem comparecer por razões de etiqueta social ou imagem pública. "Mas eles farão isso porque é a coisa politicamente correta e não querem ficar mal", disse. Com essas palavras, ela espera aliviar a pressão sobre pessoas que não são tão próximas dela. A atriz também não poupou palavras ao falar sobre seu desdém por pessoas falsas, destacando que não quer que tais indivíduos expressem falsos sentimentos de luto ou arrependimento.
Chris Cortazo, amigo próximo e executor do testamento de Doherty, foi mencionado no contexto da organização do funeral. Doherty brincou sobre a brevidade da lista de convidados desejados, contrastando com a extensa lista daqueles que prefere excluir.
Shannen Doherty foi diagnosticada com câncer de mama pela primeira vez em 2015, tendo a doença entrado em remissão em 2017 após tratamento. Infelizmente, o câncer retornou em 2019, com a atriz revelando no ano passado que havia se espalhado para o cérebro e os ossos. Suas declarações no podcast refletem não apenas sua batalha contra a doença, mas também uma reflexão sincera sobre a vida, a morte e a autenticidade nas relações humanas.