Ciro Gomes sugere que pedetistas favoráveis à Previdência deixem sigla: “É o mais digno”

O ex-ministro e ex-candidato à presidência, Ciro Gomes, sugeriu aos deputados do PDT que votaram favoráveis ao texto-base da reforma da Previdência na última semana, que deixem a sigla espontaneamente ao invés de serem expulsos. Ciro é o principal representante de seu partido. É que a partir desta quarta-feira, 17 de julho, integrantes da executiva do PDT começarão a estudar a penalização para os oito parlamentares aos quais chamam de 'desobedientes'.  

Ciro Gomes sugeriu que 'desobedientes' saiam do partido- Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

O presidente do sigla, Carlos Lupi, orientou que os deputados da base pedetista não se posicionassem a favor da reforma. Tábata Amaral é um dos nomes que ‘desobedeceu’ a ordem e está no foco de discussões. Apesar de não ter sido filiado somente ao PDT, Ciro Gomes defende que “ninguém pode servir a dois senhores". Gomes explicou que todos os processos internos serão feitos pela executiva nacional, inclusive, o direito à defesa. Porém, ele afirmou que todos os oito parlamentares tiveram a chance de se posicionar em diversos encontros promovidos pelo partido para discutir a reforma, o que eu não foi feito por eles. Diante disso, o ex-ministro orientou: "Eu acho que o mais digno - não quero particularizar nela (Tábata), porque foram ela e mais sete - é fazer o que eu fiz. Fui filiado e ajudei a fundar o PSDB, que tinha um programa lindo, que tinha uma série de propostas muito sérias, foi para o governo e fez o oposto. Chafurdou na corrupção, nas privatizações, na roubalheira. O que fiz? Saí”. Em um vídeo em suas redes sociais, no dia da votação, Tábata afirmou que votou pela reforma “por convicção” e não por apoiar o governo de Jair Bolsonaro, ao qual é opositora.

Atualizada às 22h08