Lançado em novembro de 2020 pelo Banco Central, o Pix completa cinco anos neste domingo (16/11) e já ocupa o posto de meio de pagamento preferido dos brasileiros. O sistema promoveu uma transformação significativa no mercado financeiro, alterando a forma como a população lida e movimenta seu dinheiro diariamente.
Ninety por cento dos adultos brasileiros utilizam o Pix
Foto: Agência Brasil
De acordo com dados do Banco Central, só no primeiro semestre de 2025 o Pix movimentou R$ 15 trilhões, superando 36,9 bilhões de operações no período. Isso representa mais da metade (50,9%) de todas as transações realizadas no país e um crescimento de 27,6% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior.
Até maio de 2025, o sistema já contava com a adesão de 167,5 milhões de pessoas físicas e 20,1 milhões de empresas, conforme informações da autoridade monetária.
Além de tornar as transferências instantâneas uma rotina, o Pix avança também sobre operações antes dominadas pelo dinheiro físico. Uma das ferramentas responsáveis por essa mudança é o Pix Saque, que registrou crescimento de 36,2% e alcançou 7,7 milhões de transações apenas no primeiro semestre deste ano.
No contexto da inclusão financeira, o Pix facilitou o acesso de milhões de pessoas e pequenas empresas a pagamentos digitais. O sistema simplificou a movimentação financeira, diminuiu a dependência de cédulas e abriu novas possibilidades para bancos e instituições.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, Renato Dias De Brito Gomes, avaliou que as instituições financeiras passaram a conhecer melhor o perfil dos clientes e, com isso, puderam criar novos produtos e investidas em segmentos como investimentos, seguros e crédito.
O uso disseminado do Pix contribuiu para reduzir custos operacionais dos bancos e acelerou a circulação de recursos na economia. Por outro lado, o crescimento rápido trouxe preocupações específicas de segurança.
Fraudes e golpes utilizando o Pix têm motivado melhorias constantes nos mecanismos de proteção, principalmente nas operações iniciadas em aparelhos não cadastrados.
Entre os esquemas criminosos mais comuns estão:
Desde outubro, a modalidade Pix Automático passou a permitir pagamentos recorrentes para empresas e prestadores de serviços. A autorização é dada uma única vez, e os débitos passam a ocorrer automaticamente na conta do pagador.
O Banco Central estima que a novidade pode ampliar ainda mais a inclusão financeira, beneficiando até 60 milhões de brasileiros sem acesso a cartão de crédito.
Para a diretoria da autarquia, o Pix Automático oferece um salto de eficiência ao sistema ao substituir opções tradicionais, como o boleto, além de conferir condições igualitárias aos participantes da rede de pagamentos nacional.
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