PBH mantém proposta de 2,49% e descarta novo reajuste a professores

Os professores da rede municipal de Belo Horizonte estão em greve desde o dia 6 de junho, e uma nova assembleia nesta terça-feira (17) definirá os rumos do movimento. A categoria já rejeitou a proposta de reajuste salarial de 2,49% oferecida pela prefeitura.

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O secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão de BH, Bruno Passeli, destacou que a administração municipal está aberta ao diálogo com os profissionais da educação, mas descartou a possibilidade de ampliar o índice neste momento. Segundo ele, o percentual proposto refere-se aos meses de janeiro a abril deste ano.

Passeli alegou que, por questões de calendário orçamentário, a negociação para os demais meses de 2025 e os quatro primeiros de 2026 será feita somente no próximo ano, a partir da data-base de maio. Ele reforçou que a prefeitura não age com má-fé e que já realizou reuniões com sindicatos de diferentes categorias, inclusive os da educação.

De acordo com o secretário, os reajustes concedidos nos dois ou três anos anteriores superaram a inflação, conforme cálculos do Executivo. “Se a categoria compreender os números, perceberá que houve ganhos reais”, declarou.

Ainda na semana passada, o prefeito em exercício, Juliano Lopes (Podemos), afirmou que uma nova proposta seria encaminhada à categoria. Contudo, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (SIND-REDE) informou que o documento enviado pela prefeitura não apresentou novidades.

Atualmente, das 324 escolas da rede municipal, 275 enfrentam paralisações parciais, 23 estão totalmente fechadas e apenas 26 funcionam normalmente, segundo a Secretaria Municipal de Educação.