Restos mortais de Claudinho desaparecem de túmulo no Rio, e família processa cemitério

A família do cantor Claudinho, famoso pela dupla com Buchecha, enfrenta uma situação angustiante e perturbadora após descobrir que os restos mortais do artista desapareceram do túmulo onde estavam enterrados no Cemitério Memorial do Carmo, localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Claudinho, que morreu em um trágico acidente de carro em 2002, aos 26 anos, havia sido sepultado em um jazigo perpétuo, doado pela gravadora Universal Music.

Descoberta acidental e indignação

A viúva do cantor, Vanessa Alves, tomou conhecimento do desaparecimento dos restos mortais de seu marido de maneira inusitada. Ela assistia a um vídeo no YouTube, postado por um fã que visitava a sepultura de Claudinho, quando percebeu que outra pessoa estava enterrada no lugar. Essa descoberta chocante levou Vanessa a acionar a justiça para entender o que havia acontecido.

Venda ilegal e exumação não autorizada

De acordo com informações divulgadas pelo colunista Alessandro Lo-Bianco, no programa A Tarde é Sua, da RedeTV!, o jazigo de Claudinho foi vendido ilegalmente em 2021, sem qualquer autorização da família. Vanessa afirmou que foi informada de que a administração do cemitério realizou a exumação dos restos mortais de Claudinho após tentativas frustradas de contato com a família por meio de telegrama. “Me informaram que fizeram a exumação após tentar contato com a família por telegrama. (…) Fiquei muito triste. Por ser um jazigo perpétuo, eles não deveriam abrir”, declarou Vanessa, manifestando sua tristeza e indignação.

Ossário coletivo e processo judicial

Atualmente, uma mulher chamada Mercedes Lema Suárez de Mato está sepultada no local onde deveriam estar os restos mortais de Claudinho. Em uma situação ainda mais grave, os restos do cantor foram exumados e colocados em um ossário coletivo, junto com os restos de outras sete pessoas, sem o conhecimento ou consentimento da família.