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Economia
Carrefour encerra operações em 16 lojas de Belo Horizonte
Grupo DMA, dono das marcas Epa e Mineirão, recebe de volta imóveis e ativos internos após aprovação do CADE.
17/10/2023 às 10:37por Redação Plox
17/10/2023 às 10:37
— por Redação Plox
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O Grupo Carrefour confirmou o encerramento de suas operações em 16 estabelecimentos situados em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em um movimento surpreendente, a empresa irá devolver os imóveis, que eram alugados, ao Grupo DMA. Este último, reconhecido localmente por possuir marcas como Epa, Mineirão e Brasil Atacarejo, figura como o nono maior varejista do setor alimentício do país, conforme dados de 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Venda de Ativos e Posicionamento do CADE
A rede de origem francesa não está apenas encerrando as operações nas mencionadas lojas, mas também planeja comercializar todos os ativos presentes nos estabelecimentos, que incluem itens como freezers, balcões e alimentos que ainda estão em estoque. De acordo com fontes próximas à situação, esta decisão foi chancelada pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) no último dia 10 de outubro. A ação está programada para ocorrer nos próximos 15 dias, caso não surjam objeções dos conselheiros. As informações foram veiculadas pela Agência Estado.
Histórico do Contrato e Planos Futuros
Há de se destacar que o Carrefour alugava as lojas do Grupo DMA. Porém, esse contrato vinha sendo motivo de longas discussões judiciais. O encerramento das operações nas lojas e a subsequente devolução dos imóveis e ativos é percebido como uma resolução para estas questões judiciais. O CADE, em seu parecer, mencionou que ambas as partes buscam "encerrar o litígio entre si, estabelecendo uma adequação dos interesses comerciais". Quando contatado para comentar sobre o assunto, o Carrefour preferiu não se manifestar, alegando estar em "período de silêncio".
Conforme apontado pelo CADE, a operação não representa riscos à concorrência. Estima-se que, com essa mudança, o DMA detenha uma participação de mercado variando entre 20% e 50%. Uma fonte próxima ao assunto elucidou que, após a saída do Carrefour, é provável que o DMA venha a ocupar e utilizar os espaços em algum momento no futuro. Até o fechamento deste relato, o Grupo DMA não forneceu um retorno à Agência Estado.