POLíTICA
Lula sanciona lei que veta linguagem neutra em órgãos públicos de todo o país
Nova legislação veta o uso da linguagem neutra e exige norma culta em comunicações oficiais de toda a administração pública a partir de 2025.
O bolsonarismo enfrenta uma nova onda de dissidência, menos de um ano antes das eleições de 2026. Diferentemente da primeira geração de divergentes, que rompeu publicamente com Jair Bolsonaro e acabou praticamente apagada do cenário político, os novos atores têm adotado uma postura mais cuidadosa, buscando espaço na direita, porém sem o enfrentamento direto ao ex-presidente.
Jair Bolsonaro
Foto: Foto: Alan Santos/PR
Enquanto antigos aliados como Joice Hasselmann e Janaina Paschoal viram seu capital eleitoral despencar após desentendimentos públicos com o clã Bolsonaro, agora os potenciais sucessores buscam manter respeito ao ex-presidente, mesmo ao tentarem se aproximar do centro político. Esse movimento evidencia uma tentativa de renovação e preservação do acervo eleitoral da direita.
A tentativa de reposicionamento se intensificou nas eleições para a Prefeitura de São Paulo em 2024, quando Pablo Marçal quase superou Ricardo Nunes, nome apoiado pelo bolsonarismo. O episódio mostrou que, dependendo do perfil e da abordagem, discordar de Bolsonaro nem sempre leva ao ostracismo. O fracasso na eleição de aliados próximos e o fortalecimento de figuras alternativas aumentam a incerteza na base conservadora.
A movimentação de governadores de direita e do centrão em torno do nome de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) tornou-se um dos principais focos desse redesenho na direita. A articulação busca uma candidatura forte para enfrentar Lula, somando respaldo empresarial e político. O conflito de interesses ficou mais evidente com os filhos de Bolsonaro tentando manter o comando do bloco de oposição, reforçando que o bolsonarismo tem dono e hierarquia e exigindo não apenas apoio, mas ação efetiva daqueles que desejam herdar sua base.
Flávio Bolsonaro intensificou sinais de que pretende disputar a Presidência, acirrando a disputa interna e provocando desconforto entre lideranças do centrão. Eduardo Bolsonaro, recentemente, criticou a atuação de setores da direita e alertou contra tentativas de se passar por bolsonarista sem compromisso genuíno.
Essa cobrança tem endereço definido: Tarcísio, outros governadores e nomes emergentes, como o deputado federal Nikolas Ferreira. Nikolas, campeão de votos para a Câmara em 2022 e destaque nas redes sociais, é visto por aliados do ex-presidente como alguém que tenta se afastar de Bolsonaro, ao mesmo tempo em que quer manter sua popularidade entre os eleitores mais à direita.
No início do mês, Eduardo Bolsonaro repercutiu em suas redes uma publicação que acusava Nikolas de liderar uma dissidência jovem, tentando se desvincular de Bolsonaro sem abrir mão do apoio dos bolsonaristas.
A decisão de lançar Carlos Bolsonaro para disputar o Senado por Santa Catarina também acentuou divisões no grupo. A deputada estadual Ana Campagnolo lidera a resistência, mas é alvo de críticas dos filhos de Bolsonaro, que defendem a linha dura da hierarquia familiar.
Diante das mudanças, antigos protagonistas da ruptura, como Joice Hasselmann e Alexandre Frota, perderam quase toda a influência eleitoral. Hasselmann, forte em 2018, não conseguiu se reeleger em vagas menores. Frota, que iniciou no PSDB após seu rompimento, chegou a ter o mandato de vereador cassado em 2025.
Outros nomes, como Janaína Paschoal, João Doria e Wilson Witzel, também experimentaram drástica queda em suas carreiras políticas após abandonar o grupo de Bolsonaro, mostrando como romper abertamente com o ex-presidente cobra um preço alto no cenário eleitoral atual.
A atual conjuntura mostra que a direita passa por um momento de transição delicado, tentando equilibrar renovação e fidelidade à liderança carismática de Jair Bolsonaro. Governadores como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Ratinho Jr. e Romeu Zema despontam como possíveis alternativas, mas enfrentam resistências internas e o desafio de não alienar a base mais fiel do bolsonarismo.
Embora parte dos novos quadros busque uma independência sutil, o controle exercido pelos filhos do ex-presidente sobre a narrativa e as movimentações eleitorais impõe limites à dissidência e reforça a disputa pelo legado político de Bolsonaro.
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