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As recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a alta da taxa de juros no Brasil foram fortemente criticadas pelo jornal O Estado de S. Paulo. Em editorial publicado nesta terça-feira (17), o periódico argumentou que Lula, além de demonstrar disposição para retomar o protagonismo após suas recentes cirurgias, deixou claro que pode interferir na autonomia de Gabriel Galípolo, indicado pelo próprio presidente para chefiar o Banco Central (BC) a partir de 2025.
Declarações e contexto da crítica
Durante entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, exibida no último domingo (15), Lula classificou a taxa de juros como a “única coisa errada” no Brasil e criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic para 12,25%. O presidente afirmou ainda que seu governo vai “cuidar disso”.
O Estadão contestou essa perspectiva, destacando que há justificativas concretas para a elevação da taxa básica de juros. Segundo o Copom, a decisão de aumentar a Selic em 1 ponto percentual foi influenciada pela fragilidade do pacote de ajuste fiscal apresentado pelo governo.
– “A percepção dos agentes econômicos sobre o recente anúncio fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio. Avaliou-se que tais impactos contribuem para uma dinâmica inflacionária mais adversa”, explicou o Comitê, em comunicado citado pelo jornal.
Gabriel Galípolo e a independência do BC
O editorial do Estadão destacou a posição de Gabriel Galípolo, indicado por Lula para substituir Roberto Campos Neto no comando do Banco Central. Segundo o jornal, o próprio Galípolo votou a favor da alta dos juros e tem adotado um tom conservador em suas declarações sobre inflação e o papel do BC no controle dos preços.
Ainda assim, o veículo questionou se Galípolo manterá essa postura após assumir o cargo, sugerindo que o economista poderia ceder à pressão política do governo.
– “Pode ser que tudo mude a partir de sua posse e que Galípolo, para agradar ao padrinho, se disponha a ‘cuidar disso’, isto é, baixar os juros na marra. Só daqui a algum tempo saberemos qual versão de Galípolo presidirá o BC, se o zelador prudente do poder de compra da moeda que ele parece ser até aqui ou o irresponsável sabujo do presidente perdulário, como desejam os petistas”, apontou o Estadão.
Inflação fora da meta
Outro ponto abordado pelo jornal foi a fala de Lula sobre a inflação no país. Durante a entrevista, o presidente afirmou que a inflação está “totalmente controlada”, em torno de “quatro e pouco”.
O Estadão rebateu essa declaração, apontando que o índice acumulado nos últimos 12 meses, até novembro, foi de 4,87%, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse valor representa 1,87 ponto percentual acima do centro da meta de inflação estabelecida pelo governo para 2024.
Além disso, o editorial alertou que a inflação, que nos últimos meses tem se espalhado por diversos setores da economia, já ultrapassou o teto máximo permitido para este ano e corre o risco de ultrapassar os limites do primeiro semestre de 2025.
– “A inflação está longe de estar ‘totalmente controlada’, como afirma Lula. Mas o demiurgo é incansável”, concluiu o periódico.
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