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Diante da repercussão negativa gerada por um edital que vetava alimentos tradicionais da região Norte, a organização da COP30 reviu sua decisão e permitirá, novamente, a presença de pratos típicos do Pará, como açaí, tucupi e maniçoba, nos restaurantes oficiais do evento, que acontecerá em novembro, em Belém.
A retificação foi promovida pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pela gestão do edital, após intervenção do governo federal por meio do Ministério do Turismo, liderado por Celso Sabino. A organização publicou uma errata após reavaliação técnica, permitindo a inclusão dos alimentos regionais no cardápio. A definição detalhada sobre quais itens serão oferecidos será feita após a conclusão da seleção das empresas fornecedoras.
No novo edital, a valorização da produção local foi destacada. Serão priorizados empreendimentos coletivos como cooperativas, redes solidárias, associações e grupos produtivos ligados à sociobiodiversidade e à produção de alimentos sustentáveis. Povos indígenas, comunidades quilombolas, mulheres rurais e juventudes do campo são alguns dos grupos contemplados nessa iniciativa. Além disso, ficou estipulado que pelo menos 30% dos insumos utilizados pelas empresas contratadas venham da agricultura familiar.
A polêmica começou no dia 7 de agosto, quando a OEI publicou um edital classificando alguns alimentos — incluindo sucos de frutas in natura, tucupi, maniçoba e açaí — como de alto risco de contaminação, proibindo sua oferta nos espaços da COP30. A medida provocou forte reação de representantes da culinária local e especialistas em turismo.
Entre os mais críticos estava o chef Saulo Jennings, fundador do restaurante Casa do Saulo, com unidades no Pará, São Paulo e Rio de Janeiro. Jennings foi o primeiro chef nomeado embaixador gastronômico da ONU Turismo e destacou que, em 2023, durante a COP28 em Dubai, preparou e serviu pratos paraenses na abertura do evento.
“É um crime contra nosso povo, contra a nossa gastronomia, contra a comida que alimentou nossa ancestralidade toda, a gente só sobrevive por causa desse alimento”, declarou o chef em suas redes sociais.
O chef também questionou a lógica da proibição ao declarar: “Quer dizer que dentro de casa não posso usar nosso alimento? Faz mal? Nosso povo tem uma imunidade diferente do resto das pessoas do mundo inteiro? Porque só a gente sobrevive comendo esses alimentos. Quer dizer que nosso governo não tem órgãos fiscalizadores? Tem e funciona. Tem Vigilância Sanitária, temos todas as regras de alimentação.”
Ele ainda destacou a importância de a COP servir como vitrine para impulsionar o turismo gastronômico da região: “Quem vier e comer, vai sair daqui apaixonado.”
Por fim, a organização da conferência esclareceu que as diretrizes do edital valem apenas para os espaços oficiais da COP30, não se aplicando a restaurantes e estabelecimentos fora desses ambientes. Também reforçou que a definição do cardápio segue orientações da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e respeita normas sanitárias em nível nacional e local.
A seleção dos fornecedores ainda está em andamento, e uma audiência pública está marcada para esta terça-feira, dia 19, com o objetivo de ouvir os candidatos interessados em operar os serviços de alimentação durante o evento.
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