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Saúde

Vacina contra herpes zóster pode ser incluída no SUS; consulta pública é aberta

Imunizante seria destinado a idosos a partir de 80 anos e pessoas imunocomprometidas com 18 anos ou mais

18/09/2025 às 13:25 por Redação Plox

O Ministério da Saúde iniciou nesta quarta-feira (17) uma consulta pública para avaliar a inclusão da vacina contra o herpes zóster no Programa Nacional de Imunização (PNI), do Sistema Único de Saúde (SUS).


Imagem Foto: Pixabay

A proposta prevê a imunização de pessoas com 80 anos ou mais e de indivíduos imunocomprometidos a partir dos 18 anos. A Consulta Pública nº 78 ficará aberta até o dia 6 de outubro e está disponível na plataforma Participa + Brasil. Até agora, 75 contribuições já foram registradas.


Para participar, é necessário preencher um formulário eletrônico, com possibilidade de anexar até dois arquivos com sugestões ou documentos de apoio. Não é permitido o envio de dados pessoais, informações sensíveis ou materiais de terceiros sem autorização.


As contribuições enviadas serão analisadas por uma comissão técnica, responsável por decidir sobre a possível incorporação da vacina. Os relatórios técnicos da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que embasam a recomendação preliminar, estão disponíveis para leitura no site do Ministério da Saúde.


O herpes zóster, conhecido como cobreiro, é causado pela reativação do vírus da catapora (varicela zóster) e afeta principalmente pessoas com imunidade baixa, como idosos. Os sintomas incluem febre, dor intensa, manchas e bolhas na pele. Em alguns casos, pode evoluir para complicações como a neuralgia pós-herpética (NPH), uma dor crônica que persiste após o fim das lesões.


Entre 2008 e 2024, mais de 85 mil atendimentos ambulatoriais e 30 mil internações por herpes zóster foram registrados no SUS. No mesmo período, entre 2007 e 2023, foram contabilizadas 1.567 mortes associadas à doença, a maioria em pessoas com 50 anos ou mais.


Atualmente, o tratamento no SUS inclui medicamentos para alívio dos sintomas e antivirais como o aciclovir, além de fármacos como amitriptilina, carbamazepina e lidocaína em gel para os casos de NPH.


A vacina em análise é do tipo recombinante adjuvada, contendo uma proteína do vírus varicela zóster (antígeno gE) e um adjuvante (AS01B) que fortalece a resposta imunológica. A aplicação é feita por via intramuscular, em duas doses de 0,5 mL, com intervalo de dois meses.


Segundo avaliação da Conitec, a vacina apresentou eficácia superior a 80% na prevenção tanto da doença quanto da NPH, com eventos adversos geralmente leves, como dor no local da aplicação, cansaço, dor muscular, dor de cabeça e febre.


Apesar dos bons resultados de eficácia e segurança, o principal obstáculo é o custo. O investimento estimado seria de R$ 5,2 bilhões em cinco anos. Para a Conitec, esse valor não se justifica diante do benefício observado, sendo este o principal ponto de debate na consulta pública.


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