POLíTICA
Lula sanciona lei que veta linguagem neutra em órgãos públicos de todo o país
Nova legislação veta o uso da linguagem neutra e exige norma culta em comunicações oficiais de toda a administração pública a partir de 2025.
A decisão recente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determinou o banimento das substâncias TPO e DMPT, usadas em esmaltes em gel, gerou dúvidas entre profissionais do setor de beleza e consumidores adeptos desse tipo de produto. Publicada no fim de outubro e alinhada às normas da União Europeia, a medida não deve ser motivo para alarme, mas demanda atenção redobrada na escolha dos produtos para manicure.
Anvisa rejeitou produtos que contêm TPO e DMPT em sua fórmula. Especialistas detalham os perigos e oferecem conselhos para aqueles que não abrem mão das unhas em gel
Foto: Freepik
O TPO, também denominado óxido de difenilfosfina, e o DMPT, conhecido como dimetiltolilamina (ou DMTA), foram classificadas na Europa como substâncias CMR 1B: isso significa que há evidências em estudos com animais de potencial cancerígeno, mutagênico ou tóxico para reprodução humana.
Segundo a dermatologista Mariana Hafner, do Hospital Israelita Albert Einstein, o TPO foi classificado como tóxico para a reprodução e o DMPT, como potencialmente cancerígeno.
Apesar da classificação, os riscos à saúde humana são considerados presumidos, já que os efeitos negativos ainda não foram comprovados em estudos clínicos. Os experimentos realizados em roedores usaram doses maiores e exposição prolongada, situação distinta do uso cotidiano por pessoas.
Mesmo assim, como medida preventiva, a Anvisa optou por restringir essas substâncias enquanto novas pesquisas não esclarecem sua real toxicidade para humanos.
O TPO e o DMPT são usados como fotoiniciadores — substâncias que reagem à luz ultravioleta (UV) ou LED para endurecer o esmalte e proporcionar maior resistência, processo denominado fotopolimerização. Quando essa técnica não é feita de forma adequada, há risco de resíduos permanecerem nas unhas e serem absorvidos pela pele ou inalados.
A dermatologista Glauce Eiko, da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo (SBD), alerta que embora o risco seja baixo em usos esporádicos, a exposição crônica pode levar a efeitos cumulativos, aumentando a possibilidade de mutações celulares, câncer e alterações hormonais que impactam a fertilidade.
Além dos riscos ligados às substâncias proibidas, especialistas apontam que a técnica da esmaltação em gel pode provocar danos físicos às unhas, tornando-as mais finas e quebradiças, principalmente devido ao processo agressivo de remoção do esmalte.
Outro ponto de atenção está na exposição repetida à radiação ultravioleta durante a secagem dos esmaltes em gel, que mesmo em doses pequenas pode aumentar discretamente o risco de câncer de pele a longo prazo.
Há também possibilidade de dermatite alérgica de contato, desencadeada por acrilatos presentes na fórmula, com surgimento de lesões nas unhas e, eventualmente, em outras regiões da pele.
Para minimizar riscos, a orientação dos especialistas é buscar salões de beleza com boa ventilação, observando se os profissionais fazem uso de equipamentos de proteção, como máscaras e luvas. Produtos sem rótulo, com ausência de informações sobre o fabricante ou com preços muito abaixo do mercado devem ser evitados.
Outro hábito fundamental é a verificação dos ingredientes nos rótulos dos esmaltes. Segundo a Anvisa, TPO e DMPT podem ser identificados nas embalagens por diferentes nomenclaturas:
TPO:
DMPT ou DTMA:
Desde a publicação da norma em 29 de outubro, está proibida a fabricação, importação e concessão de novos registros de produtos que contenham TPO e DMPT.
Além disso, estabelecimentos comerciais e indústrias terão o prazo de 90 dias para suspender a venda e o uso de produtos que já estavam no mercado. Após esse período, os registros e notificações desses produtos serão cancelados pela agência, que exige o recolhimento dos lotes restantes por parte das empresas responsáveis.
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