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Lula sanciona lei que veta linguagem neutra em órgãos públicos de todo o país
Nova legislação veta o uso da linguagem neutra e exige norma culta em comunicações oficiais de toda a administração pública a partir de 2025.
Quatro policiais militares, incluindo um com metralhadora, entraram na Emei Antônio Bento, escola municipal localizada na Zona Oeste de São Paulo, em meio a uma denúncia feita pelo pai de uma aluna. O caso ocorreu na última terça-feira (11) e gerou temor entre os funcionários e familiares de estudantes, segundo relato de uma funcionária da escola.
A Secretaria Municipal da Educação informou em nota que o pai da aluna foi esclarecido de que o trabalho apresentado por sua filha faz parte de uma produção coletiva do grupo
Foto: Reprodução / Google Street View.
A Secretaria da Segurança Pública informou que a Polícia Militar abriu uma investigação para apurar o comportamento da equipe que esteve na unidade escolar. As imagens das câmeras corporais dos policiais serão analisadas. Segundo uma funcionária, que preferiu não se identificar, ela foi interpelada e se sentiu coagida durante cerca de 20 minutos pela equipe policial.
O episódio ocorreu após o pai reclamar que a escola teria obrigado a filha a participar de uma “aula de religião africana”, devido a um desenho intitulado “Iansã”. A profissional explicou que a atividade fazia parte do currículo antirracista e buscava apresentar elementos da cultura afro-brasileira às crianças.
De acordo com a jornalista Ana Aragão, representante da Rede Butantã, o comandante da área da PM teria sido responsável pelo assédio aos funcionários da escola, o que causou forte indignação. Ela informou ainda que os desenhos produzidos pelos alunos e expostos no mural foram rasgados pelo próprio pai da aluna envolvida no caso. Um abaixo-assinado foi elaborado em apoio à escola e aos profissionais.
“O pai da aluna rasgou todos os desenhos que estavam no mural da escola, feitos pelos próprios alunos”, destacou a jornalista Ana Aragão, que representa a Rede Butantã.Ana Aragão, Rede Butantã
No abaixo-assinado, moradores da região expressaram apoio irrestrito ao corpo docente e funcionários e demonstraram preocupação e indignação diante do ocorrido. A denúncia feita no documento aponta que os policiais supostamente orientaram a comunidade escolar de forma errônea e racista, classificando o trabalho pedagógico como inadequado. O texto ressalta que a escola cumpre seu papel ao promover diversidade cultural e formação cidadã.
No documento, moradores repudiam atos de intolerância religiosa, racismo e discriminação, defendendo o direito a uma educação plural e livre de preconceitos. O abaixo-assinado pede medidas como a apuração dos danos causados aos trabalhos dos alunos, responsabilização do pai que acionou a polícia, investigação da conduta dos agentes por possível abuso de autoridade, e ações educativas para toda a comunidade escolar.
Segundo a funcionária, as imagens das câmeras da escola registraram toda a ação e estão disponíveis para as autoridades responsáveis.
Em nota, a Secretaria Municipal da Educação afirmou que esclareceu ao pai da estudante que a atividade fazia parte de uma produção coletiva do grupo e que tais propostas pedagógicas buscam cumprir a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, conforme o Currículo da Cidade de São Paulo.
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