Suspeita de pedofilia envolve jovem que afirmava ser Madeleine McCann

Julia Wendell, a jovem que ganhou notoriedade nas redes sociais ao afirmar ser Madeleine McCann, a menina desaparecida em Portugal em 2007, agora enfrenta uma nova investigação. A polícia da Califórnia analisa um celular antigo de Julia, entregue após ela retornar à Polônia, seu país de origem. A suspeita é de envolvimento em pedofilia.

Aparelho em análise e acusações

Fia Johansson, investigadora particular que auxiliava Julia no caso até uma desavença entre elas, entregou um relatório à polícia dos EUA. Segundo ela, o celular de Julia conteria imagens de teor sexual envolvendo crianças e evidências de tentativas de aliciamento de menores. Fia afirmou ao tabloide The Sun que "a polícia está levando tudo muito a sério e garantiu que uma investigação completa será feita".

Negação de Julia Wendell

Julia Wendell nega as acusações e assevera não possuir pornografia infantil em seu telefone. "Não sou uma pedófila e nunca tentei encorajar nenhum adolescente a fazer nada ilegal, ruim e nojento", disse ao jornal. Ela ainda sugeriu que alguém poderia estar tentando incriminá-la caso as autoridades encontrassem "imagens inadequadas" em suas coisas.

Julia argumentou que, se fosse uma pedófila, não teria trazido o caso a público, pois seria perigoso. "Não é lógico, estou dizendo a verdade e vou limpar meu nome porque não sou um monstro. Posso, inclusive, ter sido eu vítima de um pedófilo", afirmou.

Relacionamento entre Julia e Fia

Antes da desavença que levou ao rompimento entre Julia e Fia, a investigadora comentou nas redes sociais que ainda tinha muito trabalho a fazer com Julia, mas compreendia sua decisão e desejava-lhe bem. No entanto, nesta semana, Fia registrou queixa contra a jovem e não se pronunciou mais sobre o caso.