Nova carteira de identidade não terá campo 'sexo' nem distinção entre 'nome' e 'nome social'

O Ministério de Gestão e Inovação declarou nesta sexta-feira (19) que está implementando duas mudanças principais na nova Carteira de Identidade Nacional. Essas alterações referem-se à unificação do campo "nome", que não fará mais distinção entre nome social e nome de registro civil, e à extinção do campo "sexo". Essas transformações surgem como uma resposta direta a demandas de inclusão de diversos setores da sociedade.

A estrutura anterior do documento, adotada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluía a distinção entre nome social e nome de registro civil e a adição de um campo designado para "sexo". No entanto, essas adições não faziam parte do modelo antigo de identidade, vigente há décadas em todo o país. As críticas a essas mudanças vieram de várias frentes, incluindo o Ministério Público Federal e entidades LGBTQIA+, levando o atual governo a reavaliar e alterar o modelo.

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A nova Carteira de Identidade Nacional substituirá gradualmente o RG e, em vez de ter um número próprio, usará o CPF como identificação única. Este é um marco na simplificação do sistema de identificação, que permitia que cada cidadão tivesse até 27 RGs diferentes, um por unidade da Federação. Com a implementação do novo modelo, a era de múltiplos RGs chega ao fim, tornando o CPF o número identificador exclusivo de cada brasileiro.