BH mapeará áreas de risco geológico e usará Justiça para solucionar ocupações irregulares

Um dia após a chuva forte que causou a interdição de diversas ruas e avenidas de Belo Horizonte, a prefeitura informou que realizará um mapeamento das áreas de risco geológico da capital. A medida, divulgada nesta terça-feira (19), visa diminuir os danos causados pelas tempestades até o fim deste ano.

A ação foi determinada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). Conforme a administração municipal, o alerta de risco geológico alto significa que o solo está cheio d'água e, portanto, se vier mais chuva, pode ocorrer deslizamento de terra.

A preocupação, nesse caso, é maior para pessoas que vivem em áreas de encostas e com estruturas precárias. Kalil também afirmou que vai acionar a Justiça para solucionar ocupações em áreas particulares. Entre elas, as três mais preocupantes, segundo o Executivo, são a rua Teodomiro Cruz, no bairro São Lucas; a rua Sustenido, na Santana do Cafezal; e Vila Chaves, no Conjunto Califórnia II.

Em nota, a Companhia Urbanizadora de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) informou que, de janeiro a setembro deste ano, fez cerca de 50 obras em áreas de risco geológico em vilas e favelas. Além disso, mais de 150 famílias foram retiradas preventivamente, ainda conforme a Urbel.